Atividade física e a saúde mental

Quem acha que exercício só faz bem ao corpo, engana-se muito! Você sabia que atividade física também ajuda na saúde mental?

Por: Equipe Marcio Atalla


Atividade física e a saúde mental

Que os exercícios são positivos para a saúde do corpo tudo bem, isso já é algo mais do que comprovado pelos estudos dos profissionais de saúde ao longo dos anos.

 

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‘’Atividade física é muito importante para a saúde mental. Promove o combate a depressão. Diminui a ansiedade. E ajuda no bem estar’’, afirma o educador físico Alexandre Augusto.

Isso se explica porque a prática regular de atividades físicas proporciona a redução dos níveis dos hormônios que aumentam o estresse, como a adrenalina, a noradrenalina e o cortisol. Com isso a crescem a autoestima e diminuem a insatisfação, a ansiedade e a depressão.

Além disso, atividades físicas liberam endorfina, também conhecida como o’’ hormônio da felicidade’’, responsável por promover no organismo sensações como bem estar, euforia e alívio. Movimentar o corpo também produz dopamina, uma espécie de tranquilizante e analgésico natural.

Portadores de doenças psíquicas podem, e devem, se exercitar

Portadores de distúrbios psicológicos, como Depressão, Síndrome do Pânico, Esquizofrenia e Ansiedade podem praticar atividade física? Exercícios ajudam ou agravam o quadro clínico desses pacientes? Como há poucos estudos sobre o tema, entre os anos de 2000 e 2017 uma pesquisa foi realizada, tendo em base dos dados da SciELO, Google Acadêmico e PubMed, nas línguas inglesa e portuguesa. A conclusão foi positiva.

Portadores desses distúrbios se beneficiam com a prática regular de atividade física. Os exercícios promovem efeitos antidepressivos e ansiolíticos, aliviando os sintomas provocados pelo estresse, que interferem na saúde física e mental.

Quando nos exercitamos, substâncias são liberadas pelo organismo que dão uma sensação de relaxamento, propiciando um maior equilíbrio para enfrentar as situações, diminuição da ansiedade, redução do stress, melhora na autoestima e cognição. Nos aspectos fisiológicos se dá o aumento do transporte do oxigênio para o cérebro e liberação de serotonina e endorfina, neurotransmissores que proporcionam a sensação de prazer e bem estar.

Os exercícios auxiliam no tratamento, mas não curam. Eles melhoram os sintomas, reduzem gastos com remédios e os efeitos colaterais provocados por esses medicamentos. Mas, precisam estar aliados aos tratamentos terapêuticos.

 

Controle da respiração e mix de práticas corporais levam a grande perda calórica

Se evoluir é uma preocupação em sua vida, um novo método, aplicado em São Paulo e que começa a chegar ao Rio de Janeiro, pode ser de grande ajuda. É o que garante o Mahamudra Brasil, site sobre a modalidade. A palavra, em Sânscrito, significa grande gesto.

Através da Mahamudra o praticante pode buscar a evolução através dos três pilares: espirito, mente e corpo, que têm o mesmo grau de importância. E ainda perder até 1 mil calorias por aula e obter a famosa barriga tanquinho.

Na Mahamudra tudo é baseado no início da vida, ou seja, na respiração. Uma vez que o praticante consegue domínio sobre sua própria respiração, começam as práticas corporais. Os movimentos misturam posturas de Yoga, artes marciais, circuitos militares, ginástica funcional e aeróbica em níveis para iniciante, intermediário e avançado. Incorporam-se aos exercícios mantras e técnicas de meditação buscando o controle da mente.

As aulas geralmente são feitas com até 25 alunos em parques que tenham o verde como componente. No Brasil a Mahamudra foi idealizada por Cézar

Curti, modelo internacional, que trouxe a técnica após viajar por diversos países para pesquisá-la. No Parque Ibirapuera, em São Paulo, professores aplicam a modalidade, já que o criador não tem formação técnica.

 

Evite o exercício, caso esteja muito nervoso

Uma pesquisa coordenada pela Universidade de McMaster no Canadá e publicada na revista Circulation da American Heart Association revelou que o estresse físico aliado a colapso nervoso aumenta o risco de sofrimento cardíaco.

O estudo contou com mais de 12 mil pacientes, com idade médica de 58 anos, de 52 países diferentes do mundo e que já tinham sido acometidos por um ataque do coração. A eles fora perguntado que tipo de estresse haviam tido no dia anterior ao ataque cardíaco que sofreram. Os pesquisadores descobriram uma ligação entre estados emocionais e desporto. 14% dos voluntários tinham tido um ataque cardíaco durante a atividade física, outros 14% lembram-se de terem estado nervosos, com raiva ou estressados.

Os benefícios de se exercitar já foram listados incontáveis vezes e ninguém duvida dos seus efeitos na saúde física, mental e emocional. No entanto, de acordo com o estudo, praticar atividade de esforço depois de vivenciar um forte estresse, pode triplicar o risco de sofrer um ataque cardíaco. Nesse caso, espere se acalmar, se ofereça um tempo, pare, respire e quando estiver mais relaxado volte a treinar.

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