Você sabe se exercitar sozinho?

Mesmo quem opta por se iniciar sozinho na atividade física, não deve abrir mão da consulta a um especialista antes de iniciá-la.

Por: Equipe Marcio Atalla


Você sabe se exercitar sozinho?

Muita gente que se rende a necessidade da prática de atividade física, ainda resiste a praticá-la em conjunto com outras pessoas ou mesmo sob orientação profissional.

 

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Quem, seja por que motivo, opta por se exercitar sozinho, não está de todo errado. Inclusive a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que os riscos de permanecer inativo são maiores do que os de que se exercitar sozinho. No entanto, realizá-las com supervisão é bem melhor.

Pessoas sedentárias têm um risco duas vezes maior de sofrer doenças do coração, pressão alta e desenvolver diabetes, quando comparadas a quem pratica exercícios físicos de forma regular. Segundo o Ministério da Saúde, menos da metade (47%) da população com idade entre 18 e 24 anos se exercitam. A partir dos 65 anos este número diminui para 23%.

Mesmo quem opta por se iniciar sozinho na atividade física, não deve abrir mão da consulta a um especialista antes de iniciá-la. Principalmente, se a pessoa sofrer de hipertensão, ter idade superior a 40 anos, diabetes e risco de doença cardiovascular.

O ideal é que a atividade física seja supervisionada. É que o preparador físico está mais apto a definir intensidade, duração e o exercício mais recomendando. Mas, caso não seja possível contar com o auxílio deste profissional existem alguns cuidados básicos que não devem ser esquecidos, como realizar aquecimento antes de começar a se exercitar.

O aquecimento eleva a temperatura do corpo, aumentando a frequência cardíaca, bombeando mais sangue aos músculos e levando nutrientes. O aquecimento também eleva a frequência respiratória, importante para o bom rendimento.

Se optar pela caminhada, que ela seja realizada em terreno plano e livre de obstáculos, de preferência com pouca poluição e movimento de carros. Orla da praia e parques são boas opções de espaços, desde que sejam locais seguros. A intensidade do treino deve ser avaliada mediante o condicionamento físico individual. Deve-se começar com um ritmo lento e ir evoluindo à medida que for ganhando mais condicionamento. As primeiras semanas de exercício físico são de adaptação do corpo a atividade física. Não devem ultrapassar 20 minutos, três vezes por semana, aumentando gradualmente, até chegar a 150 minutos de atividade moderada semanal, que são recomendadas pela OMS.

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Entenda as diferenças entre exercícios e atividades físicas

Quem se exercita regularmente em busca de um objetivo, como emagrecer, tonificar os músculos ou obter maior condicionamento físico, pratica atividade física e também se exercita. Já se realiza tarefas domésticas, como limpar a casa, caminhar ou subir escadas para realizar atividades cotidianas, está praticando uma atividade física. Ambas são importantes para a saúde, já que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a quarta causa de morte no mundo é o sedentarismo. Falta de tempo ou disposição para fazer exercícios não é desculpa para ficar parado. Comece praticando atividade física. Ande mais, seja para pegar água no escritório, trocar a escada rolante pela comum, fazer compras e realizar tarefas domésticas como faxina.

Elas ajudam na queima de calorias e a manter o corpo em movimento.

Já os benefícios do exercício físico praticado de forma regular vão além de conseguir um corpo perfeito. Eles ajudam a prevenir doenças como as cardíacas, a hipertensão, o colesterol alto, diabete, a obesidade, a ansiedade, o “stress” e preservam a saúde óssea.
Comece escolhendo uma atividade que lhe dê prazer e que esteja de acordo com suas condições físicas e de saúde. Consulte um especialista e se submete a um exame clínico antes de começar.

Os riscos da má utilização dos aplicativos fitness

Muitas pessoas vêm utilizando os aplicativos fitness nas redes sociais. O objetivo desses apps é oferecer treinos rápidos e fáceis aos usuários. Uma espécie de facilitador da vida de quem não tem tempo ou paciência para realizar exercícios em academia.

O problema desses aplicativos é que eles oferecem treinos intensos, usando movimentos multiarticulares e grandes músculos. Mas eles não levam em conta as variáveis de um treino, o que pode vir a causar riscos de lesões. Os exercícios também são generalizados, não considerando que muitos praticantes precisam de um treino personificado. Não levam em conta o nível de condicionamento físico, o preparo e o estado de saúde dos usuários.

Para oferecer resultados satisfatórios, exercícios precisam ter qualidade. Só assim o praticante de atividade física conseguirá sustentar os benefícios que ela pode proporcionar. Saúde é coisa séria e não pode ser conseguida de forma indiscriminada.

Os apps podem se úteis e não precisam ser abolidos, desde que sejam devidamente acompanhados por um profissional de atividade física. O especialista ajudará a escolher o melhor aplicativo e orientar os exercícios, nem que seja num primeiro momento. Com o tempo, o praticante irá se familiarizar com as posições corretas e aprender a respeitar os limites do seu corpo.

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Exercícios regulares aumentam a expectativa de vida de forma saudável

Já reparou que o trabalho coordena nossos horários? O tempo que temos dedicado as atividades profissionais tem moldado o período que dedicamos para comer, realizar atividades de lazer e até dormir. Quase não sobra espaço para a atividade física. O que causa risco de ter que cuidar da saúde no futuro.

Atividade física não é saudável só para o corpo, mas também para a mente. Melhora o humor, aumenta a disposição e previne doenças como o diabetes. A gordura na região do abdômen aumenta a resistência a insulina, para assim conseguir metabolizar o açúcar que circula no organismo.

Além do diabetes, a hipertensão é outro problema que pode ser prevenido com atividade física regular e uma dieta saudável, livre de excesso e alimentos industrializados. E quem não deseja ter osteoporose no futuro também precisa se exercitar. Isso porque os tendões, na prática do exercício, vão se tornando, junto com os ossos, mais resistentes e fortes.

O exercício alivia estresse, depressão e ansiedade. Obesos tendem a sofrer dos dois últimos transtornos, já que todos que estão acima do peso desejam emagrecer. A frustração de não conseguir, deixa a pessoa mais triste e ansiosa e o alimento é usado para compensar tais emoções. O prazer da comida libera serotonina, levando a um ciclo vicioso.

Exercícios são a maior forma de prevenir doenças futuras. É o investimento certo para a nossa saúde. Junto com uma dieta saudável, eles representam a garantia de se envelhecer com saúde.

Equilíbrio sempre! Excesso, até em exercícios pode ser prejudicial…

Overtraining, é o excesso de treinamento, e acontece quando o atleta se exercita mais do que seu corpo pode suportar. Para melhorar o desempenho em treinos e provas, corredores, por exemplo, exageram na atividade física e as consequências do excesso prejudicam os músculos, articulações e até o sistema imunológico do esportista.

O overtraining ocorre em maior incidência em corredores de média e longa distância. Além das lesões agudas e crônica que podem ocorrer devido ao excesso de exercícios, problemas como insônia, irritabilidade e até alterções na pressão arterial também são comuns. Pode ocorrer a perda de condicionamento físico devido a diminuição da força e resistência, dor muscular constante, fadigra crônica e aumento da frequência cardíaca em estado de repouso.

Claro que é possível evitar o overtraining. O atleta precisa conhecer e saber os limites de seu corpo para poder melhor avaliar o rendimento no momento do treino. Descansar entre um treino e outro e não extrapolar os limites.

Quem chega ao estado de overtraining deve reduzir imediatamente os treinos e até interrompe-los se for o caso.

O acompanhamento médico não pode ser dispensado, assim como o profissional de educação física, nutricionista e do fisioterapeuta. Quando diagnosticado precocemente, o quadro pode ser revertido.

 

Atividade física é um processo contínuo e requer paciência

A preocupação com o bem estar e a aparência física é quase uma unanimidade nos dias de hoje, entre as pessoas. Por isso, um dos erros mais comuns de quem começa a praticar exercícios é querer ‘’recuperar’’ o tempo perdido em pouco tempo.

E o corpo dá avisos, depois de se ficar muito tempo no sedentarismo, quando se começa a fazer atividade física desenfreada, sem limites. Um dos primeiros deles, são as dores pelo corpo, que persistem, se a malhação está acima do que é suportado.

Esse é um sintoma clássico e que deve ser o maior sinal de alerta. Caso você esteja praticando alguma atividade física, seja um esporte, uma atividade aeróbica como corrida ou ciclismo ou se optou pela musculação, se as dores não cessam, não tem jeito: você está com uma carga excessiva.

Por isso, atenção: sempre antes de se iniciar qualquer prática física, é bom fazer uma avaliação médica para ver até aonde se pode ir no início da malhação. E procure academias nas quais você terá o acompanhamento de um profissional de educação física.

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