“Xô” estresse!

Aprenda a fugir do estresse crônico que pode causar ansiedade e depressão

Por: Equipe Marcio Atalla


“Xô” estresse!

A reação do organismo humano à situações de estresse é algo muito comum para qualquer pessoa, ainda mais neste mundo interligado pela tecnologia, cheio de estímulos e onde a vida parece correr numa velocidade cada vez mais extrema. Mas o problema maior ocorre quando isso se torna constante.

Nesse caso, se instala no corpo e na mente o que costuma se denominar estresse crônico, que pode levar a vários problemas como:

.Dor de cabeça

.Dor de estômago

.Alteração do humor

.Fadiga

.Insônia

.Doenças cardíacas

Por isso, a data de 23 de setembro é consagrada atualmente como o Dia Mundial de Combate ao Estresse.

E para saber como enfrentar e não entrar nessa espiral do estresse crônico, siga lendo esta reportagem.

 

Estresse e estresse crônico

O estresse, na verdade, é uma reação natural do corpo e da mente a situações desafiadoras ou ameaçadoras. 

‘’Fisiologicamente, ele envolve a liberação de hormônios como o cortisol e a adrenalina, que preparam o organismo para enfrentar o desafio. Quando estressado, o corpo pensa que está sob ataque e muda o comportamento para o modo “lutar ou fugir’’, explica a psicóloga Tatiane Mosso, que possui Epecialização em Psicologia pelo Instituto de Psicologia Fenomenológico-Existencial do Rio de Janeiro (IFEN).

  No aspecto emocional, o estresse pode gerar algumas reações, como:

 .Ansiedade

.Irritabilidade

.Frustração

 

E quando uma pessoa é exposta a uma situação de estresse de forma constante ou repetida, por um longo período, aí se caracteriza uma condição de estresse crônico.

‘’ Diferente do estresse agudo, que é intenso e passageiro, o crônico pode causar prejuízos à saúde física e mental, uma vez que o corpo permanece em um estado de alerta constante, sem tempo para se recuperar’’, acrescenta a psicóloga.

Veja também:

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Sintomas

Os principais sinais de que alguém sofre de estresse crônico são:

.Cansaço constante

.Irritabilidade

.Impaciência

.Dificuldade de concentração

.Insônia

.Dor de cabeça(na testa ou parte de trás do pescoço)

.Dores no corpo (principalmente na cabeça e nos músculos)

.Dores no estômago

.Diarreia

 ‘’Mudanças de humor frequentes e isolamento também podem ser sinais. A pessoa pode se sentir constantemente sobrecarregada, pois muitas vezes está perto ou já no limite de suas capacidades’’, diz a especialista.

O estresse crônico é um fator de risco para vários problemas de saúde.

‘’ Os maiores riscos incluem doenças cardiovasculares, hipertensão, arritmias e até infarto. Também pode gerar problemas digestivos, enfraquecimento do sistema imunológico e transtornos de saúde mental, como ansiedade, síndrome do pânico e depressão . O estresse crônico pode ainda interferir nas relações interpessoais e na produtividade, afetando a qualidade de vida como um todo. Pode também levar à incapacidade de desempenhar tarefas diárias, como ir ao trabalho ou à escola’’, alerta a psicóloga Tatiane Mosso.

Confira ainda:

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 O tratamento

O estresse crônico exige um diagnóstico preciso, pois alguns dos sintomas como dores no corpo, cansaço e alterações no humor, podem ser confundidos com outras condições, como:

.Distúrbios hormonais

.Doenças autoimunes 

E a partir daí, pode-se pensar no tratamento adequado para o   estresse crônico, que pode envolver:

.Terapia psicológica

.Atividade física

.Alimentação balanceada

.Dormir bem

.Técnicas de relaxamento(meditação e respiração)

‘’ Em alguns casos, o uso de medicamentos pode ser necessário, mas sempre sob orientação médica,’’ acrescenta a especialista.

Tatiane ressalta ainda a importância de buscar ajuda ao se notar algum dos sintomas do estresse crônico. 

 “Em um mundo tão estressante e sobrecarregado em que vivemos hoje, esses sinais muitas vezes passam despercebidos e quando a pessoa se dá conta já está correndo risco de doenças mais graves. É preciso se tratar”.

Mas mesmo assim, é preciso ficar bem atento, pois mesmo depois de tratado, o estresse crônico pode acabar voltando, se mudanças no estilo de vida não forem feitas.

‘’O estresse crônico pode voltar se a pessoa não modificar os fatores que causam o estresse ou não adotar estratégias saudáveis de enfrentamento. O acompanhamento contínuo e a adoção de hábitos saudáveis são fundamentais para prevenir o retorno dos sintomas’’, finaliza a psicóloga.

Contamos com a colaboração da MBC Comunicação Assessoria de Imprensa e da psicóloga Tatiane Mosso

 

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