Os riscos da desidratação em crianças durante o verão
A desidratação é prevenida por meio do consumo regular de líquido. Por isso, nos dias mais quentes, é preciso incentivar as crianças a ingestão de água.
Por: Equipe Marcio Atalla
Praticar atividade física regularmente traz inúmeros benefícios para a saúde e bem-estar. Agora imagina esses benefícios ao lado dos filhos? Com certeza os exercícios serão aproveitados em dobro. Afinal, além de incentivar as crianças a se exercitarem desde pequenas, ajudam também a fortalecer o importante vínculo entre pais e filhos. Porém, devido as altas temperaturas, é preciso ter cuidado. Afinal, o sol em excesso aumenta o risco de desidratação, principalmente entre bebês, crianças e adolescentes.
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“Estas são as faixas etárias que mais sofrem com o problema. Além de contar com um organismo mais frágil, eles comportam menos água no corpo e estão sempre em constante movimentação, o que promove uma perda ainda maior de líquido”, explica o fisiologista do esporte do HCor, Diego Leite de Barros.
Segundo Barros, os pais devem ficar atentos à desidratação. Já que, quando não tratada, ela pode causar perda de peso, tontura, fraqueza, desmaios, entre outras complicações. “Por isso, é imprescindível que os pais saibam reconhecer os sintomas e adotar as medidas necessárias para evitar o problema”, recomenda o fisiologista.
Sintomas: crianças e adolescentes não costumam ter o hábito de pedir água em intervalos regulares. Já os bebês, nem sempre choram imediatamente, quando sentem sede. “Portanto, os adultos precisam ter muita atenção aos sintomas de boca seca, falta de elasticidade na pele, olhos fundos, dores de cabeça e urina mais concentrada do que o normal”, acrescenta Barros.
Prevenção: a desidratação é prevenida por meio do consumo regular de líquido. Por isso, nos dias mais quentes, é preciso incentivar as crianças a ingestão de água, chás ou sucos naturais constantemente. “Já os refrigerantes, entre outros tipos de bebidas industrializadas, devem ser evitados. Afinal, não hidratam da maneira ideal e contém muitas calorias”, esclarece.
De acordo com o fisiologista do HCor, as crianças não podem ficar no sol por muito tempo. Além de fazê-las perder liquido por meio do suor, o contato prolongado com os raios solares pode causar insolação. “O ideal é que elas evitem a exposição solar direta, entre às 10h e às 16h, e façam sempre uso de protetor solar e bonés por exemplo”, recomenda.
Tratamento: em casos de desidratação, o tratamento acontece de acordo com o grau do problema. Quando se trata de uma situação leve ou moderada, a criança deve beber água aos poucos, em pequenas quantidades e, conforme for se recuperando, ingerir isotônicos, chupar picolé de frutas ou mesmo cubos de gelo.
“Em casos mais graves é importante, além de fazê-la ingerir líquido, remover o excesso de roupa e afrouxar as peças que não podem ser retiradas. Também é indicado colocá-la em um local refrigerado, com ambientes com ar condicionado, ou, se não for possível, na sombra coberta com uma toalha molhada para baixar a temperatura corporal. Evite compressas com gelo. O frio excessivo causa a contração dos vasos e tremores, o que diminui a perda de calor necessária nessas situações”, explica.
Em situações extremas: é preciso encaminhar a criança a um pronto socorro. Lá, os médicos restaurarão o volume sanguíneo e de outros fluidos corporais, por meio de um processo de reposição de líquido via oral ou intravenoso, caso a criança sinta náusea. Em seguida irão verificar as causas do problema por meio de exames de sangue e urina. Simultaneamente, também procurarão resfriar o corpo do paciente, caso uma superexposição ao calor tenha ocorrido. “Por meio de todas essas medidas, a criança pode se recuperar completamente. Contudo, o melhor é que os pais procurem tomar o máximo de cuidado para que os seus filhos possam aproveitar o verão com saúde e disposição”, conclui o fisiologista do HCor.
Por: Target Estratégia em Comunicação