6 dicas para uma vida melhor
Hábitos saudáveis são a base da Medicina do Estilo de Vida
Por: Equipe Marcio Atalla
Geralmente quando encontramos alguém que não está doente, é comum ouvir desta pessoa que ela ‘’está bem de saúde’’.
Mas ao contrário do que grande parte da população pensa, saúde não é apenas a ausência de doenças. De acordo com a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social”.
Seguindo a linha da OMS, cada vez mais o conceito de saúde está relacionado a mudanças de hábitos nocivos e na adoção de um estilo de vida saudável. E este padrão do que é ser saudável vem ganhando cada vem mais protagonismo entre os profissionais da área médica, gerando até uma prática para tratar os pacientes e as doenças, chamada Medicina do Estilo de Vida.
A Medicina do Estilo de Vida
Mas o que significa esta visão? Quem explica é a cirurgiã plástica Beatriz Lassance, titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Isaps (International Society of Aesthetic Plastic Surgery).
“A Medicina do Estilo de Vida tem como finalidade cuidar do paciente de forma global, mudando seus hábitos para não apenas tratar, mas, principalmente, prevenir doenças. Ou seja, a Medicina do Estilo de Vida é uma maneira de fornecer ao paciente ferramentas para a mudança de seus hábitos”.
A Medicina do Estilo de Vida tem como base 6 pilares:
.Alimentação
.Controle do estresse
.Atividade física
.Não fumar
.Dormir bem
.Relações interpessoais
“Já é cientificamente comprovado que até mesmo octogenários podem se beneficiar de mudanças no estilo de vida. A incidência do Alzheimer, por exemplo, é diminuída em 54% com a prática de atividades físicas 3 vezes por semana durante 30 minutos, independentemente da idade do paciente”, afirma a cirurgiã vascular Aline Lamaita, da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).
E acrescenta a médica:
“E o melhor é que a Medicina do Estilo de Vida não atua apenas na prevenção das doenças, mas também no tratamento. Sabe-se que com mudanças de estilo de vida é possível não apenas prevenir, mas também reverter grande parte das doenças”.
Vamos então conhecer as boas dicas desse estilo de medicina.
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Alimentação, estresse e exercícios
A 1ª dica que a Medicina do Estilo de Vida prega é a qualidade da alimentação
“Dietas restritivas são difíceis de manter por muito tempo. Por isso, preocupe-se mais com o que você coloca no prato do que com o que retira dele. Adote uma alimentação de base vegetal, diminuindo o consumo de proteína animal e produtos industrializados. Vegetais devem compor 75% do prato. A comida deve ser equilibrada, gostosa e feita com ingredientes saudáveis”, indica a médica nutróloga Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
A 2ª dica é: não se estressar!
“Medite, limpe sua mente. A cada hora de trabalho pare 5 minutos para respirar, tomar um café, olhar pela janela ou simplesmente fechar os olhos. Uma vez por semana procure sair da rotina e fazer uma atividade diferente. Um tempo de descanso é extremamente importante para manejar o estresse”, sugere a cirurgiã vascular Aline Lamaita.
A 3ª dica é manter uma rotina de atividade física
‘’É comprovado que exercícios físicos podem prevenir uma infinidade de doenças e até reverter casos de diabetes tipo 2, hipertensão e depressão. O ideal então é realizar semanalmente 150 minutos de exercícios físicos de intensidade moderada. Mas qualquer atividade já pode trazer benefícios, como aumentar o número de passos por dia e subir escadas’’, recomenda a cirurgiã plástica Beatriz Lassance.
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Fumo, sono e relações sociais
Já a 4ª dica da Medicina do Estilo de Vida é uma já bem conhecida: pare de fumar!
‘’Além de 80% dos cânceres de pulmão ocorrerem em fumantes, o tabagismo também está associado a uma série de outros problemas, incluindo o envelhecimento precoce da pele e o tromboembolismo. Por isso, o ideal é deixar o cigarro de lado’’, destaca a médica Beatriz Lassance.
Mas de nada adianta tudo isso se não seguir também a 5ª dica, que é: durma bem!
“A quantidade de horas de sono necessárias é individual. Mas, de modo geral, o ideal é que se tenha 7 horas diárias de sono. Mas fique atento a sua disposição durante o dia. Se mesmo após 7 horas os sintomas forem de cansaço e sonolência pode ser que a qualidade do sono esteja ruim. Além disso, evite equipamentos eletrônicos uma hora antes de dormir, pois a luz azul emitida por esses aparelhos interfere na qualidade do sono”, avisa a dra. Beatriz.
E a 6ª e última dica é uma que muitas vezes é negligenciada por muita gente: não deixe de se relacionar e conviver com as pessoas queridas, como parentes e amigos.
‘Existe uma extensa literatura médica comprovando que relações interpessoais possuem grande influência sobre a saúde e a felicidade do paciente. Ou seja, mantenha por perto as pessoas que você gosta, mesmo que seja pela internet”, finaliza a médica Aline Lamaita.
Contamos com a colaboração da Holding Comunicações e das médicas:
Dra. Beatriz Lassance/Cirurgiã Plástica
Dra. Aline Lamaita/Cirurgiã Vascular
Dra. Marcella Garcez/Nutróloga
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