Síndrome do pânico continua a afligir pessoas pelo mundo
Tipo grave de ansiedade tem as causas ainda desconhecidas
Por: Equipe Marcio Atalla
A síndrome do pânico, também denominada distúrbio ou transtorno do pânico, provoca sensações de aflição, sudorese, taquicardia, calor, calafrio, confusão mental, descontrole, falta de ar, temores e medo da morte. Tipo grave de ansiedade que atinge 2% a 4% da população mundial, se manifesta através de crises súbitas e sem motivo aparente. O receio de ter crises vai agravando o problema, provocando grande mal estar físico e incapacidade de levar uma vida normal.
Muitos dos portadores de síndrome do pânico chegam a se afastar do mercado de trabalho e podem acabar se refugiando no álcool ou nas drogas.
As causas da síndrome ainda são desconhecidas, embora a ciência estima que podem ser provocadas por fatores como estresse, genética e a maneira como o cérebro reage a determinadas situações. Geralmente os sintomas começam a aparecer na fase final da adolescência, mas podem também ocorrer após os 30 anos e até durante a infância. Costuma afetar mais as mulheres. Podem surgir a partir de perdas provocadas pela morte de um ente querido, situações de estresse extremo, traumas provocados por tragédias e acidentes, abuso sexual e mudanças de vida que não foram programadas.
O tratamento busca reduzir o número e a intensidade das crises. É feito a base de psicoterapia ou terapia medicamentosa. A hipnose já tem sido usada como forma de tratamento.