5 estragos causados pela poluição!
Os poluentes podem provocar desde envelhecimento até infertilidade
Por: Equipe Marcio Atalla
A poluição é um dos maiores problemas que a Humanidade enfrenta desde o início da Revolução Industrial no século XVIII, quando máquinas e fábricas começaram a se espalhar e provocar um grande desenvolvimento pelo mundo todo, mas também acabaram trazendo este efeito colateral.
E apesar de todas as conferências sobre o clima e o meio ambiente que vem sendo feitas desde o século passado, o fato é que encontrar uma solução para este desafio ainda está na ordem do dia.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 99% da população da terra respira um ar contaminado por agentes poluentes. Isso mesmo! Quase todas as pessoas do planeta respiram ar poluído!
A poluição geralmente está presente:
,Nos alimentos(agrotóxicos)
.Na água
.Nos cosméticos
.Nos produtos de limpeza
.Nos plásticos
Em países em desenvolvimento como o Brasil, isso pode piorar,em função da falta de infraestrutura e saneamento básico e de uma legislação ambiental não muito rigorosa.
O excesso de poluição pode causar problemas como:
.Doenças metabólicas
.Envelhecimento
.Infertilidade
.Atacar os rins
.Cardiopatias
Para saber mais sobre os estragos que a poluição provoca em nossa saúde e como minimizar os efeitos, continue lendo esta reportagem.
Danos ao coração e aos rins
Um estudo publicado na conceituada revista científica Circulation (https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/circulationaha.117.030377) da Associação Americana do Coração, faz uma revelação preocupante: a poluição do ar provocou mais de 3 milhões e 300 mil mortes por doenças cardíacas só no ano de 2016. As maiores fontes destes agentes poluentes que causam enfermidades cardiovasculares são:
.Fábricas
.Automóveis
.Usinas elétricas
Mas o coração não é o único órgão que pode ser afetado pela poluição. O aumento da temperatura global,provocada pelos agentes poluentes,também ameaça o bom funcionamento dos rins.
“A sudorese induzida pelo calor e a consequente desidratação predispõem ao maior risco de desenvolvimento de doenças renais. Além disso, à medida que as temperaturas da superfície global continuam a aumentar devido à atividade humana, os impactos adversos são agravados para as pessoas que já têm doenças renais”, explica a médica nefrologista Caroline Reigada, especialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira(AMIB).
Para a dra.,a única forma de combater este problema é diminuir os níveis da poluição lançada no meio ambiente.
“A má qualidade do ar também está associada à insuficiência renal crônica progressiva”, complementa a médica nefrologista.
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Doenças metabólicas e infertilidade
A ação da poluição pode também gerar problemas no metabolismo, como esclarece a médica nutróloga e professora Marcella Garcez, Mestre em Ciências da Saúde pela Escola de Medicina da PUC-PR e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN):
“Vários estudos têm associado a poluição ao aumento do risco de obesidade, neoplasias e outras disfunções. Alguns destes compostos afetam a microbiota do indivíduo e acarretam disfunções metabólicas”, afirma a nutróloga.
E a poluição pode até mesmo dificultar o sonho de quem quer ter filhos. Os agentes poluentes que contaminam a água,o ar, o solo e os alimentos podem levar à infertilidade.
“Agentes ambientais tóxicos podem afetar a fertilidade alterando os hormônios e o ciclo menstrual de uma mulher, interferindo na qualidade do espermatozoide ou causando alterações no desenvolvimento de um feto ou uma criança. Alguns agentes podem passar de uma mulher grávida para o feto e podem levar a mutações genéticas”, afirma o ginecologista e obstetra Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana e integrante da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA).
E prossegue o dr. Rodrigo:
“Segundo estudos, a exposição gestacional a partículas poluentes esteve associada a um aumento da probabilidade de perda da gravidez em diversas regiões do mundo. Além disso, homens e mulheres que trabalham ao ar livre,como agentes de trânsito, taxistas, motoristas de ônibus e etc, em cidades grandes, têm maior dificuldade em engravidar ou engravidar a parceira”, diz o Dr. Rodrigo.
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Envelhecimento da pele e alergias
E além de tudo isso a poluição ainda pode acelerar o envelhecimento da pele. Segundo a dermatologista Paola Pomerantzeff, da Sociedade Brasileira de Dermatologia(SBD), diversos estudos epidemiológicos mostram o impacto da poluição na pele, principalmente por conta de partículas e micropartículas que causam diversos danos e inflamação.
“Os poluentes podem levar ao aumento de doenças cutâneas inflamatórias como acne, dermatites e psoríase, degradação do colágeno e envelhecimento da pele’’, conta a dra. Paola.
E ela dá uma dica para enfrentar o problema:
‘’O sabonete comum consegue eliminar as partículas maiores de poluição, no entanto as menores são capazes de adentrar os poros e causar danos. Por esse motivo, é fundamental incluir o uso de substâncias antioxidantes e antipoluição na rotina de beleza, especialmente no caso de pessoas que moram em grandes centros urbanos, metrópoles e megalópoles”.
Ainda em relação à pele, também já existem no mercado cosméticos com componentes antipoluição:
‘’Estes produtos reduzem a atividade dos radicais livres, protegem a pele e a integridade das células contra os poluentes, inclusive fumaça de cigarro’’,explica a farmacêutica e pós-graduada
Farmacologia Clínica,Maria Eugênia Ayres.
E uma das chaves para combater os efeitos da poluição no organismo está na alimentação:
“Para se proteger, uma dieta equilibrada, variada e o mais natural possível é sempre o melhor caminho, dando preferência aos alimentos de cultivo orgânico, evitando o consumo de alimentos ultraprocessados e o excesso de embalagens e recipientes plásticos”, recomenda a médica nutróloga Marcella Garcez.
E o ginecologista Rodrigo Rosa dá mais uma orientação:
“Alguns tipos de exposição à agentes tóxicos poluentes estão fora do nosso controle. Por isso,para limitar a exposição, comece registrando o que você come, produtos de limpeza que usa e produtos químicos ao seu redor. Leia os avisos do rótulo, procure aconselhamento sobre possíveis efeitos e pense nas mudanças que você pode fazer para reduzir sua exposição.Adote um estilo de vida saudável, dormindo bem e praticando exercícios físicos com regularidade’’,finaliza o médico.
Contamos com a colaboração da Holding Comunicações e dos médicos:
Dra. Caroline Reigada/Nefrologista
Dra .Paola Pomerantzeff/ Dermatologista
Dra. Marcella Garcez/Nutróloga
Dr .Rodrigo Rosa/ Ginecologista e obstetra
E de Maria Eugênia Ayres/ Farmacêutica
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