A laringite costuma atingir crianças com maior freqüência, principalmente com mudanças bruscas do tempo.
A inflamação da laringe ocorre durante uma infecção por vírus respiratórios e é transmitida por contato direto através da saliva, tosse, fala e respiração. A congestão e edema dessa região têm um pico de incidência em crianças pequenas, com aproximadamente de dois anos.
Essa irritação pode ser indolor, tornando a voz rouca e fanhosa, e fatores como a poluição do ar, as infecções e alergias contribuem para inflamar a laringe. Entre os sintomas destacam-se dores de garganta, dificuldade para engolir, febre, tosse seca ou sensação de cócegas na parte posterior da garganta.
A evolução pode ser um pouco lenta, com início do quadro com coriza, obstrução nasal, tosse seca e febre baixa. Mas pode acentuar-se num período de 24 horas, causando dificuldade respiratória. A evolução natural, na maioria dos casos, é a persistência do quadro obstrutivo da via aérea de dois a três dias e regressão no final de cinco dias.
As crianças devem ingerir bastante líquidos, pingar soro no nariz, e se necessário tomar medicamento para conter a febre. Mas se o quadro de cansaço em excesso e dificuldades para respirar é preciso procurar um médico.
Ao dormir, indica-se elevar a região do ombro e a cabeça para facilitar a respiração da criança. Inalações de vapor d’água umedecem o ambiente e ajudam a restabelecer a respiração.
Equipe Bem Star