Maneira de caminhar pode ajudar pessoas em depressão

Descoberta foi realizada através de pesquisa canadense

Por: Equipe Marcio Atalla


Maneira de caminhar pode ajudar pessoas em depressão

Você já reparou na forma como caminha na rua? Quando estamos felizes, nosso passo é mais animado. Já nos dias mais tensos, ou quando estamos mais preocupados, nosso passo parece que se arrasta não é verdade? Mas, se o emocional incide sobre a maneira como nos deslocamos, o contrário também não seria verdade? Ou seja, nosso humor não pode melhorar se imprimirmos mais ação em nossa caminhada? Uma nova pesquisa, publicada pelo “Journal of Behavior Therapy and Experimental Psychiatry” aponta que sim.

O estudo foi realizado pela Universidade de Queen, no Canadá. Os participantes do estudo foram estimulados a caminhar como alguém caminha quando está em depressão. Ou de uma forma animada, própria de alguém quando está feliz. O objetivo foi descobrir se – e de que forma – o modo de caminhar afetaria a memória.

Para o experimento foi realizado um sistema de captura de movimento óptico, incluindo 17 câmeras. Os pesquisadores fizeram uma avaliação da marcha de 47 pessoas. Metade dos participantes caminhou simulando um estilo de andar depressivo, e a outra metade caminharam simulando o andar de uma pessoa feliz. Os dois grupos cumpriram a mesma velocidade e realizaram a experiência sem serem informados do motivo do estudo.

Durante o tempo na esteira foi lida uma lista de palavras positivas e negativas, pedindo aos participantes para avaliar se cada palavra os descrevia. Em seguida, os participantes foram solicitados a repetir as palavras que conseguiam se lembrar. Os que haviam imitado uma caminhada deprimida recordaram mais palavras negativas do que aqueles que caminharam de forma mais animada.

O resultado do experimento demonstrou que a forma como caminhamos influencia a forma como processamos as informações. E que o aprimoramento no estilo de andar poderia ajudar pessoas que estão em se tratando de depressão. Pensamentos negativos que se fixam na memória fazem com que portadores de depressão se sintam pior, criando um efeito espiral que pode ser difícil de vencer. Conseguir quebrar esse círculo vicioso de pensamento pode resultar numa excelente forma de alívio para os depressivos.

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