Incidência de infartos aumentam no inverno

Frio aumenta o risco para portadores de doença cardíaca, hipertensão e diabetes

Por: Equipe Marcio Atalla


Incidência de infartos aumentam no inverno

Infartos, que são bloqueios do fluxo sanguíneo ao músculo do coração, costumam ter um aumento de 30% durante o inverno, quando as temperaturas médias ficam abaixo de 14ºC. Os dados são resultado de uma pesquisa publicada pelo periódico inglês “British Medical Journal”. Cardíacos, diabéticos e hipertensos devem redobrar a proteção nessa época, não só em relação ao frio, mas também em relação as mudanças de temperatura que neste período são comuns.

A incidência de ataques cardíacos aumentam no inverno devido ao também aumento de infecções respiratórias, contração dos vasos sanguíneos e uma maior produção de substâncias pelo fígado que favorecem a formação de coágulos. Doentes coronarianos sofrem mais risco de sofrer uma ruptura de uma placa de gordura e ter um infarto.

No frio, o organismo libera substâncias que contraem as artérias para reter mais calor. O problema é que essa ação também aumenta a espessura dos vasos sanguíneos, dificultando a circulação e obrigando o coração a bombear mais sangue.

No frio também se consome mais gorduras saturadas e comidas calóricas, desequilibrando os níveis de colesterol. Temperaturas frias podem elevar a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC) em até 20%.

Sintomas de infarto são dor no peito e/ou dor, desconforto ou dormência nos braços, costas e pescoço, falta de ar, suor frio, náuseas, vômitos ou visão turva. Os sinais do AVC são dormência súbita ou fraqueza na face, braço ou perna, confusão súbita, perda súbita de visão em um ou ambos os olhos, dificuldade de andar, tonturas, perda de equilíbrio e coordenação, dor de cabeça repentina e intensa sem causa aparente. Na presença de qualquer sintoma de infarto ou AVC o serviço de emergência deve ser imediatamente procurado.

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