Uma nova forma de combater o vício do fumo

Citisina, droga que ainda não chegou ao Brasil, tem tido eficácia nos tratamentos

Por: Equipe Marcio Atalla


Uma nova forma de combater o vício do fumo

O tabagismo é uma das principais causas de morte no mundo e que poderia ser evitada se os tratamentos voltados para o abandono do vício tivessem o efeito esperado. O Brasil tem cerca de 30 milhões de fumantes.

A citisina, fabricada na Bulgária, já é usada na Europa Oriental desde 1964 no combate a dependência química da nicotina. Mas a mesma ainda não foi liberada no Brasil e nos Estados Unidos, situação que deverá em breve ser revertida mediante os resultados do estudo que apontam a eficácia da droga.

A cistina, por sua substância semelhante à nicotina, chegou a ser fumada por soldados russos e alemães durante a Segunda Guerra Mundial. A cistina está presente em plantas do gênero Cytisus, entre elas da acácia, da qual é extraída. Possui ação semelhante à varenicilina, que se agrega às mesmas regiões das células nervosas que a nicotina, estimulando-as. A medicação faz a pessoa a não sentir tanto prazer com o tabaco, o que a leva a desistir do fumo.

O tratamento começa com um comprimido a cada duas horas, num total de seis por dia, de um a três dias. Nos dias posteriores os comprimidos vão sendo reduzidos. A pessoa deve parar de fumar a partir do quinto dia de tratamento, quando deverá estar tomando dois comprimidos por dia. A duração do tratamento não é determinada. A citisina não causa dependência, mas distúrbios gastrintestinais, como náuseas.

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