Você com certeza não a encontra com facilidade nos supermercados e pode até nunca tê-la visto. A razão da escassez é que a uvaia, árvore encontrada na Mata Atlântica, Argentina e Paraguai e que produz frutos amarelos e alaranjados, oxidam e ressecam de forma rápida em função de possuir polpa e casca bastante delicadas. Uma pena, porque a fruta, cuja safra ocorre de setembro a janeiro, possui vários nutrientes, entre eles, compostos fenólicos totais, que promovem a ação antioxidante e impedem a proliferação e a ação dos radicais livres no organismo.

Como se sabe, quando em excesso, os radicais livres aumentam o risco de doenças crônicas e até câncer. A fruta também é rica em vitamina C (ácido ascórbico), que é fundamental para a produção e manutenção do colágeno, aumento da imunidade e da absorção de ferro dos alimentos de origem vegetal, dentre outras funções.

Como os demais frutos alaranjados, a uvaia apresenta maior quantidade de carotenoides (betacaroteno). A fruta fresca possui aproximadamente 10mg em 100g. O betacaroteno ajuda a melhorar a visão, a pele, as unhas, a imunidade e a prevenir o envelhecimento precoce. Além disso, protege contra a ação dos raios ultravioletas.

Outro benefício da uvaia é que possui poucas calorias. É melhor consumi-las frescas, já que a polpa congelada perde parte das vitaminas devido ao processo de oxidação. Só é preciso cuidado ao comprar. Já que não é uma fruta muito conhecida, atenção para não levar gato por lebre, ou melhor, outra fruta por uvaia.