Vida longa com café!

Beber café pode ajudar o coração e aumentar a longevidade

Por: Equipe Marcio Atalla


Vida longa com café!

Você é daqueles que não pode viver sem uma boa xícara de café? Para quase todo brasileiro, o café é um item fundamental na dieta diária, seja no café da manhã, no lanche da tarde ou mesmo após o almoço.

Mas além da famosa cafeína que gera energia para o organismo, agora uma pesquisa feita por cientistas europeus traz uma outra boa notícia: beber café ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, prolongando a vida útil das pessoas

Quer saber mais sobre essas propriedades benéficas do cafezinho?
Então siga lendo essa matéria.

 

A pesquisa

O estudo foi desenvolvido por pesquisadores da Sociedade Europeia de Cardiologia e publicado  no periódico European Journal of Preventive Cardiology (https://academic.oup.com/eurjpc/article-abstract/29/17/2240/6704995?redirectedFrom=fulltext).

A pesquisa revelou que quem bebia de ao menos 2 a 3 xícaras de café por dia, ficava menos vulnerável à problemas cardíacos, apresentando um aumento na vida útil. O estudo foi feito com quem consumia 3 tipos de café:

.Moído.

.Instantâneo

.Descafeinado

“Os 3 tipos foram associados a reduções equivalentes na incidência de doenças cardiovasculares e morte por doença cardiovascular ou qualquer outra causa. Os resultados sugerem que a ingestão leve a moderada de café moído, instantâneo e descafeinado deve ser considerada parte de um estilo de vida saudável”, afirma a médica nefrologista Caroline Reigada, integrante da Associação de Medicina Intensiva Brasileira(AMIB).

 

 

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O café e o coração

A pesquisa da Sociedade Europeia de Cardiologia trouxe ainda boas notícias para a saúde coronariana.

O estudo examinou as associações entre os tipos de café e:

.Arritmias

.Doenças cardíacas

.Morte

Cerca de 450 mil pessoas, com idade média de 58 anos, participaram da pesquisa, sendo que mais de 55% eram mulheres. Neste grupo havia desde aqueles que não tomavam café, até os que bebiam de  1 a 5 xícaras ou mais de café por dia, sendo que:

.44,1% ingeriam café instantâneo

.18,4% café moído

.15,2% café descafeinado

.22,4% não bebiam café

Durante o tempo da pesquisa quase 10% das pessoas apresentaram algum tipo de doença cardiovascular. E os resultados de recuperação, entre os consumidores de café, foram bem positivos.

“Todos os tipos de café foram associados a uma redução na mortalidade por qualquer causa. A maior redução de risco observada com duas a três xícaras por dia, que em comparação com não beber café, foi associada a uma probabilidade 14%, 27% e 11% menor de morte para preparações descafeinadas, moídas e instantâneas, respectivamente”, diz a médica nefrologista.

E acrescenta:

“Café moído e solúvel, mas não descafeinado, foi associado à redução de arritmias, incluindo fibrilação atrial. Em comparação com não bebedores, os menores riscos foram observados com quatro a cinco xícaras por dia para café moído e duas a três xícaras por dia para café solúvel, com riscos reduzidos de 17% e 12%, respectivamente”.

 

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Benefícios do café

E as vantagens do consumo do café não param por aí.

Segundo a médica nutróloga Marcella Garcez, professora e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), o café tem ainda mais de 1000 ingredientes ativos. “O café tem aproximadamente 300 elementos químicos no grão e 850 após a torrefação, que são responsáveis pelo aroma e sabor do café’.

Entre estes elementos estão vários que são benéficos à saúde, tais como:

.As xantinas: cafeína, teobromina, teofilina, paraxantina

.Ácidos orgânicos: clorogênico,  cafeico, metilúrico, vanílico, hidroxibenzoico e ferrúlico

.Flavonóides

.Vitaminas B e C

.Minerais:cálcio, fósforo e ferro

.Óleos essenciais

Mas existe uma questão que deve ser levada em conta, que é a sensibilidade à cafeína, que em algumas pessoas pode provocar problemas digestivos e gástricos, além de aumento da pressão arterial, insônia e ansiedade.

‘’Para esses casos, o consumo do café descafeinado é interessante, pois não faz mal para quem não quer ou não pode ingerir cafeína, como no caso de indivíduos com gastrite, hipertensos ou com insônia, por exemplo, porque o café descafeinado tem pouca quantidade de cafeína, apenas 0,1% da cafeína presente no café normal. A produção de café descafeinado requer um processo delicado, não retira outros compostos que são essenciais para o sabor e aroma do café normal, sem o efeito estimulante da cafeína”, conclui a nutróloga Marcella Garcez.

Contamos com a colaboração da Holding Comunicações e das médicas:

Dra. Caroline Reigada/ Nefrologista

Dra.Marcella Garcez/Nutróloga

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