O psicanalista argentino Máximo Ravenna criou uma dieta que anda fazendo cabeça de mulheres em todo mundo. No Brasil uma adepta é ninguém menos que a presidente Dilma Rouseff. Ela conseguiu emagrecer e muito seguindo o programa. A denominada Dieta Ravenna é baseada em acompanhamento multidisciplinar formado por nutricionistas, psicológos e educadores físicos.

Na parte da nutrição, a dieta exclui alimentos que levam farinha, açúcar refinado, ou seja, pães, massas e bolos. Isso porque os chamados carboidratos simples possuem alto índice glicêmico e por essa razão rapidamente são transformados em energia em nosso sangue, aumentando a produção de insulina e consequentemente, a fome. Já os denominados carboidratos complexos, como grãos integrais, cereais, frutas e verduras podem ser consumidos normalmente, pois além de melhorar o funcionamento do intestino, promovem a sensação de saciedade.

No primeiro mês pode-se perder até 10% do peso corporal. A dieta possui duas etapas: redução e manutenção. Na redução é que acontece a restrição de carboidratos. A manutenção é para o resto da vida, onde todos os alimentos são inseridos no cardápio, mas com o devido acompanhamento nutricional e reeducação alimentar.

Na primeira fase, a média de calorias diárias é de 800. Um valor bem abaixo do índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mas o objetivo é alterar o metabolismo, levando a queima de gordura ao invés de glicose.

A dieta possui quatro refeições por dia: desjejum, almoço, lanche da tarde e jantar. Nas refeições principais iniciam com um caldo quente com o objetivo de diminuir a ansiedade, seguida de uma salada verde, prato principal com proteína e sobremesa que pode ser uma fruta ou gelatina . No café da manhã e lanche da tarde são permitidos iogurtes naturais desnatado com frutas, ou café com leite e omelete, queijo branco e peito de peru.

Quem faz a dieta Ravenna é orientado a participar de um grupo de terapia, pelo menos duas vezes por semana, incluindo sábados, domingos e feriados, dias em que as pessoas comumente mais abusam da alimentação. Nesses encontros é discutido, principalmente, o valor que a pessoa dá a comida.

Exercícios físicos complementam o programa, de preferência uma atividade que dê prazer e se torne rotina obrigatória e divertida.

No Brasil, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, já existem centros do programa do médico Argentino.