O importante também que o seu fotoprotetor contenha ativos antioxidantes e calmantes na formulação para prevenir a formação de radicais livres.
Todos sabem que é fundamental a utilização diária de um fotoprotetor que possua FPS de, no mínimo, 30, medida que indica o fator de proteção contra a radiação UVB, conhecida por ser uma das principais causas do câncer de pele.
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Porém, segundo Lucas Portilho, consultor e pesquisador em Cosmetologia e diretor científico da Consulfarma, apenas a proteção contra os raios UVB não é suficiente. O fotoprotetor ideal também deve proteger contra a radiação UVA, cujo o fator de proteção é indicado pela sigla PPD e deve corresponder a pelo menos 1/3 do valor do FPS. “Isso por que a radiação UVA está presente na natureza em níveis muito maiores e mais expressivos que a radiação UVB, pois consegue atravessar vidros e janelas e penetrar profundamente na pele, chegando até a derme, camada onde se localizam as fibras de colágeno e elastina, gerando assim uma quantidade altíssima de radicais livres. Estes radicais livres causam o aumento da degradação das fibras de colágeno e elastina, que dão sustentação à pele, sendo assim os principais responsáveis pelo fotoenvelhecimento, incluindo rugas, linhas de expressão, flacidez e manchas”, explica o farmacêutico.
E não para por aí, pois existem outros tipos de luzes, como a luz visível e o infravermelho, que também causam radicais livres, favorecendo o envelhecimento da pele. “Emitida por lâmpadas, pela tela do computador, TV, tablet e celular, a luz visível também acelera o processo de oxidação celular, podendo causar uma inflamação cutânea, desencadear ou piorar doenças de pele e favorecer o surgimento de manchas escuras, principalmente no rosto. Isso acontece porque ela estimula a melanogênese, ou seja, a pigmentação, sendo um fator importante de piora do melasma e de doenças que apresentam fotossensibilidade como o Lúpus e a rosácea”, completa o especialista. Por esse motivo, é fundamental que o fotoprotetor que você utiliza também ofereça proteção contra esse tipo de luz.
De acordo com o pesquisador, é importante também que o seu fotoprotetor contenha ativos antioxidantes e calmantes na formulação para prevenir a formação de radicais e tratar o estado inflamatório da pele causado por estas moléculas, já que nenhum produto consegue barrar 100% da radiação solar e uma parte sempre acaba alcançando o tecido cutâneo. “Além disso, procure por um protetor solar formulado com ativos antipoluição, pois estudos demonstram que os altos índices de poluentes no ar das cidades hoje em dia têm afetado de forma negativa a nossa pele. Isso por que os metais pesados e os derivados de carbono presentes na atmosfera também favorecem a formação de radicais livres”, destaca.
Por fim, é importante que as marcas de cosméticos ofereçam fotoprotetores com diferentes opções de bases e tonalizantes para atender as necessidades e expectativas da população brasileira, visto que esta possui uma diversidade muito grande de tonalidades de pele. “Resumindo, o fotoprotetor ideal deve proteger contra a radiação UVA, UVB e luz visível, conter ativos calmantes, antioxidantes e antipoluição e estar disponível em diferentes tons de base. Se o produto atender a todos estes quesitos teremos uma pele mais protegida, com menos chances de desenvolver manchas e câncer, que sintetiza mais colágeno e, consequentemente, com um aspecto muito mais saudável”, finaliza Lucas Portilho.
Por: Lucas Portilho
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