Para quem tirou o treino de corrida da gaveta e quer voltar com tudo à prática, alguns alertas e estratégias podem reduzir as dores e minimizar as lesões
Você já deve ter ouvido falar que no inverno o nosso metabolismo fica mais acelerado. E muitas pessoas usam isso ao seu favor, tirando o treino aeróbico da gaveta para se esquentar e praticar exercícios como corridas ou caminhadas. Mas é igualmente comum, ainda mais depois de estar parado por um bom tempo, sentir dores.
Nesse caso, quando nenhuma lesão é encontrada, algumas estratégias podem ajudar a melhorar o retorno venoso e diminuir o cansaço, inchaço e fadiga nas pernas – principalmente em pacientes com insuficiência venosa (problema de varizes).
Quem está voltando a praticar atividade física agora deve ficar atento à intensidade com que está correndo. O ideal é seguir um plano gradual, de acordo com a orientação do seu professor ou personal.
Começar a correr em uma intensidade muito alta pode facilitar o aparecimento de lesões, câimbras e dores.
O banho gelado é indicado aos corredores pela ação preventiva anti-inflamatória. Isso ativa circulação, promovendo vasoconstrição, e diminui a velocidade de condução do estímulo da dor pelas fibras nervosas, além do estímulo à produção de endorfinas.
Elas são coloridas e dão um toque “fashion” aos atletas, mas possuem uma lista funcional de inúmeros benefícios. A meia elástica esportiva tem compressão graduada que pode variar de 15-23 mmHg até 20-30 mmHg, dependendo do fabricante, e é capaz de:
• Melhorar o retorno venoso;
• Manter a musculatura aquecida;
• Reduzir a fadiga muscular;
• Acelerar a recuperação;
• Diminuir a incidência de câimbras e dores na panturrilha.
Há uma ação imediata e pós-atividade física: à medida que oferece maior conforto no momento da atividade física, a meia esportiva pode colaborar para um melhor rendimento. Então, pacientes que realmente exigem mais do exercício, procurando melhorar tempo e resistência, acabam tendo bons resultados.
?Marcio Atalla tira outras dúvidas sobre dores
Por conta da melhora do retorno venoso, com aumento do fluxo sanguíneo na região das pernas, existe uma diminuição nos biomarcadores musculares durante e após a atividade física. O uso da meia diminui os produtos de degradação, os ácidos lático e pirúvico, que estão ligados àquela dor muscular do dia seguinte (ou 48 horas depois) de uma corrida, por exemplo.
No caso da meia, acelerando a circulação, ela diminui a concentração desses ácidos. A recuperação no dia seguinte é muito melhor, porque terá menos ácido para o corpo “limpar”. Apesar dos multibenefícios, é importante sempre ficar atento às especificações da meia, tirar medidas adequadas para que a meia tenha um ajuste perfeito nas pernas e consultar um cirurgião vascular.
Estudos indicam que as luzes vermelha e infravermelha são altamente eficazes para preparação muscular pré-exercício e também como recuperação pós-exercício. A tecnologia vem sendo usada, inclusive, por equipes profissionais de vôlei, basquete e futebol.
Quando ocorre a interação da luz com os tecidos, existe um efeito anti-inflamatório, regenerativo e analgésico. Por isso, essa tecnologia é tão interessante para atletas profissionais e amadores, podendo melhorar sua recuperação. 20 minutos de uso após o exercício já dá o efeito.
FONTE: Dra. Aline Lamaita, angiologista e cirurgiã vascular.
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