A qualidade da alimentação é um fator muito importante para o emagrecimento. Conheça jeitos fáceis e possíveis de melhorá-la
A quantidade de mitos que cercam a alimentação cresce a cada dia, especialmente quando o assunto é emagrecer. A todo momento, dietas ou alimentos milagrosos são vendidos como a mais nova maneira de dar adeus à gordura. Mas eles podem acarretar malefícios à saúde e, às vezes, são tão restritivos que é difícil mantê-los a médio e longo prazo. Aprenda a melhorar sua alimentação e emagrecer sem sofrimento.
“Quando a gente fala de alimentação, principalmente voltada para o emagrecimento, ainda tem muitos mitos. Água com limão, jejum intermitente, cortar o glúten. Todas promessas de soluções fáceis, rápidas e milagrosas”, conta Marcio Atalla.
A alimentação afeta diretamente o emagrecimento, mas não se trata de cortar alimentos ou fazer dietas restritivas. Há uma série de fatores que precisa ser considerada para emagrecer com saúde.
“Quando se fala de emagrecimento, é preciso levar em conta um contexto muito mais amplo. O estilo de vida de uma pessoa influi no peso, na composição corporal e na saúde”, afirma Atalla.
A atividade física (ou sua ausência) e a qualidade do sono também desempenham papéis importantes nesse processo.
“O sono influencia enormemente na alimentação. Quando ele é insuficiente, pode ocorrer aumento dos hormônios da fome e do estresse, e diminuição do da saciedade e do GH”.
?GH é o chamado “hormônio do crescimento”, responsável por estimular a multiplicação celular.
Ao tratar de alimentação para um fim, que é o emagrecimento, é preciso pensar em dicas práticas, que as pessoas sejam capazes de executar, evoluir aos poucos, e que elas possam tornar um hábito, recomenda Atalla.
“Normalmente, as pessoas ingerem um número de calorias maior que o necessário, então a primeira dica é: quer mudar a alimentação, comece pela quantidade. Reduza as porções em 10%, até a da sobremesa”, ensina. Assim, não é preciso se privar de nada.
As fibras aumentam e prolongam a sensação de saciedade. “Em todas as grande refeições – café da manhã, almoço e jantar -, inclua fibras. Assim você consome um volume de alimento maior, com menos calorias e mais nutrientes e vitaminas”.
Pode ser uma fruta ou farelo de aveia no café da manhã, a salada no almoço e jantar.
Não se trata de excluir esses alimentos do cardápio, mas de consumir menos no dia a dia. “Assim você estará dando um passo importante para diminuir as calorias ingeridas e aumentar a qualidade da sua alimentação”, ensina Atalla.
No Brasil, quase 70% do açúcar consumido é adicionado, ou seja, não está embutido no alimento, conta.
Fuja das dietas da moda, que prometem a eliminação de diversos quilos de uma vez. Ao cabo de um determinado período, é até possível que a promessa seja cumprida, mas o preço pode ser alto.
Em primeiro lugar emagrecer e perder peso não são sinônimos. Atalla explica que emagrecer é perder gordura, o que pode ou não vir acompanhado da diminuição dos números da balança. Inclusive, a prática frequente de exercícios pode ocasionar aumento de peso, pelo ganho de massa magra.
?Emagrecer x perder peso: entenda a diferença
Além disso, dietas restritivas podem acarretar deficiência de nutrientes ao restringir a ingestão de determinados alimentos ou classes de alimentos.
?Assista ao vídeo completo
O mau funcionamento intestinal pode gerar as temidas varizes
As emoções podem influenciar nas escolhas dos alimentos nas refeições
Aprenda dicas para evitar lesões e ter mais ganhos com os exercícios
Estudo mostra que 62% dos pais não sabem lidar com filhos adolescentes
Os princípios desta dieta podem melhorar o prato dos brasileiros