Vida e Saúde

Quer melhorar a libido? Siga essas dicas.

Neste artigo você encontrará o manual da libido. Saiba o que os especialistas recomendam para recuperar e melhorar a relação do casal.

No começo de relacionamentos é normal e espero que a vida sexual do casal seja muito ativa, no entanto, conforme o tempo vai passando, vários casais relatam que “as coisas foram esfriando”. A baixa libido, ou a falta dela, é a responsável por ocasionar essas situações. Agora, fica a pergunta: o que é que pode causar esta baixa? Como aumentar a libido? 

Para saber a resposta para tais perguntas, continue a leitura.

O que é libido? Ela se manifesta de forma diferente em homens e mulheres?

Libido nada mais é do que o desejo sexual. Tanto em homens quanto em mulheres este desejo é fruto dos hormônios liberados no momento da excitação e do ato sexual em si.

Uma pesquisa recente do Datafolha, em parceria com a plataforma Omens, mostra que a disparidade do desejo por sexo entre homens e mulheres não é tão grande. Ambos responderam que sua frequência sexual ideal seria de três ou mais relações por semana. Essa foi a opção escolhida por 39% das mulheres e 36% dos homens. Em segundo lugar, ficou a resposta de uma a duas vezes por semana, englobando 27% do público masculino e 28% do feminino.

 As respostas mais frequentes mostram um comportamento muito compatível entre ambos os sexos. Para o urologista Eduardo Leze, existe um interesse nato que influencia os níveis de desejo sexual do indivíduo.

 “Há pessoas que não ligam muito, outras querem mais. Não há nada de errado nessa diferença, mas num contexto pessoal, se houve queda do interesse, precisamos avaliar fatores psicológicos, hormonais e metabólicos”, aponta o especialista, Mestre e Doutor em Fisiopatologia e Ciências Cirúrgicas.

Como aumentar a libido? Especialistas respondem.

Sabe-se que o sexo é uma atividade física e leva o organismo a uma explosão de hormônios, diminuindo os níveis de estresse e trazendo uma sensação de bem-estar. E quando o assunto é a libido, alguns hábitos podem recuperá-la, como a melhora da alimentação, a prática de exercícios regulares, uma boa noite de sono, além de avaliar as taxas hormonais e cuidar da autoestima.

 Quando a mesma encontra-se em baixa, existem fatores que precisam ser levados em conta.

 “A concepção psicológica do que excita homens e mulheres têm diferenças, mas no âmbito fisiológico pode ser pelo mesmo motivo: saúde e taxas hormonais. Além disso, o estresse e o cansaço também podem prejudicar o desempenho sexual. Eles ativam o sistema nervoso simpático, que descarrega adrenalina e cortisol, hormônios ligados à luta e sobrevivência. A ereção pede o oposto: a ativação do sistema nervoso parassimpático, que está ligado ao relaxamento e o bem-estar”, explica Leze.

 Homens e mulheres relacionam o envelhecimento com a perda da libido e isso não está errado. É nesta fase em que temos a perda da testosterona, principal hormônio que reduz o impulso sexual.

 “A baixa da testosterona pode levar a sintomas como labilidade emocional, irritabilidade, apatia ou desinteresse sexual. É importante juntar as queixas da pessoa com a avaliação através de exames. Caso isso aconteça, pode ser feita a reposição ou simplesmente mudança de hábitos”, pontua o urologista. 

Algumas pessoas se desesperam quando isso acontece e acabam investindo em alimentos conhecidos por melhorar o desempenho sexual, como é o caso do amendoim e da catuaba. Vale destacar que não será se alimentar de algo específico que irá ativar ou desativar a libido, o importante mesmo é ter um hábito de vida saudável. 

Outra aposta perigosa é no consumo excessivo de álcool para apimentar a relação, pois ele pode se transformar em vilão. Isso porque a sua ingestão diminui a atividade do sistema nervoso central, tendo reflexo na parte sexual. Em baixas doses ajuda a desinibir o casal, mas em excesso o efeito é oposto.

 Para os que sofrem com problemas de ereção durante a relação, isso pode, sim, estar relacionado à perda do desejo sexual.

 “A libido está relacionada ao desejo, com forte ligação à testosterona. A ereção precisa, além disso, que o corpo tenha vasos sanguíneos saudáveis e prontos para receber um fluxo de sangue maior. Se não tiver excelência no funcionamento desses dois sistemas, o corpo não rende”, sinaliza.

 Agora, se uma das pessoas está com vontade de fazer sexo e a outra não, a dica é certeira: “o casal precisa aprender a lidar com isso. Provocações, novidades e sair da rotina são estímulos importantes. Fora isso, não existe mágica”, finaliza.

Contamos com a colaboração da DATZ Comunicação e do médico Dr.Eduardo Leze/Urologista

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ESTRESSE DURANTE ISOLAMENTO SOCIAL PODE CAUSAR DIMINUIÇÃO NO APETITE SEXUAL – https://marcioatalla.com.br/vida-e-saude/estresse-durante-isolamento-social-pode-causar-diminuicao-do-apetite-sexual/

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