Aposte em um plano alimentar balanceado e atividade física e fuja das dietas restritivas para obter resultados mais duradouros
As dietas restritivas costumam parecer uma boa opção de início, a privação é tolerável e os quilos vão embora em um piscar de olhos. Todavia, conforme o tempo vai passando, parece que os ponteiros da balança se recusam a se mexer, a dieta para de fazer efeito e começam a aparecer as consequências para a saúde, como fraqueza, tontura e deficiências nutricionais.
“Viver em dietas restritivas não é indicado para o organismo, pois ele irá se ‘acostumar’. O ideal é elaborar um plano alimentar alinhado com seus objetivos (perder peso, se preparar para uma prova física) e seu estilo de vida. O corpo responde mal a tudo que é muito radical”, afirma a nutricionista esportiva Carla Bartels.
Inúmeras dietas da moda surgem a todo momento e as promessas são altas. Caso a pessoa corte isso ou aquilo, ela certamente conseguirá o corpo dos sonhos. Pode ser um grupo inteiro de alimentos que é vilanizado (como os carboidratos) ou as calorias que diminuem drasticamente, não importa, o resultado final acaba sendo o mesmo: frustração.
“Variar dietas para ‘forçar’ a perda de peso ‒ uma semana low carb, na outra cetogênica e assim por diante ‒ não é uma estratégia interessante para a saúde. Dessa maneira, é mais provável que a pessoa prejudique seu organismo, causando deficiências nutricionais, do que ela atinja seu objetivo”, orienta Carla. “Além de inviável, há o risco de gerar compulsão alimentar“, complementa.
No começo, de fato, alguns quilos serão perdidos. Contudo, há consequências para a saúde quando o corpo não recebe os nutrientes necessários para seu bom funcionamento. Além disso, o corpo ‘aprenderá’ a funcionar com menos calorias e a dieta para de fazer efeito.
“Por exemplo, se a pessoa tinha uma dieta de 1800 calorias diárias e passa para 1200, no início ocorrerá a perda de peso. Porém, após duas ou três semanas, o organismo irá se adaptar ao aporte calórico menor e irá economizar energia”, explica a nutricionista.
O que é levado à boca é muito importante para a saúde como um todo e fará toda a diferença durante a prática de atividades físicas, mas a alimentação sozinha não faz milagres. Para perder gordura é preciso fazer exercícios aeróbicos.
“Conciliar o plano alimentar com a atividade física é uma forma de variar os estímulos, não deixando o corpo ‘acomodado'”, finalizada a nutricionista.
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