Apesar de saberem exatamente quais pontos precisam ser melhorados, muitas pessoas não conseguem mudar a rotina. Saiba como fazer isso sem sofrimento
Racionalmente, não é difícil entender que fazer atividade física, alimentar-se com mais qualidade e ter uma boa noite de sono, são três regrinhas básicas que trazem inúmeros ganhos para a saúde física e mental e melhoram sensivelmente a qualidade de vida. Porém, colocar essa mudanças em prática é uma coisa bastante diferente! Mudar a rotina, principalmente quando ela está repleta de hábitos questionáveis, parece ser uma tarefa impossível. Ela, porém, não precisa ser uma prisão.
Você sabe dizer quantas dietas já começou ou quantas vezes prometeu a si mesmo que dessa vez iria pegar firme nos exercícios? Provavelmente, muitas. Mas as vezes que conseguiu cumprir essas promessas provavelmente foram bem menores.
“Todos sabem que o estilo de vida é importante, que é preciso se movimentar mais e que, pela grande oferta de alimentos disponível, acabamos comendo mais do que o corpo precisa. Todavia, como fazer isso? Geralmente, as pessoas tendem a buscar mudanças que são um pouco radicais e não conseguem mantê-las”, explica Marcio Atalla.
O que acontece é que muitas pessoas não criam novos hábitos e não os repetem regularmente. Como dessa forma os resultados não vêm ou demoram demais a aparecer, elas se desanimam e não mudam verdadeiramente seu estilo de vida, explica Atalla.
Quanto mais radical a mudança, mais difícil será torná-la rotineira e, provavelmente, maior será a frustração ao não conseguir levá-la a cabo. Por isso, dê um passo de cada vez e vá aumentando sua meta progressivamente.
“Minha sugestão, seja em relação à atividade física, alimentação ou sono, é tentar escolher uma tarefa simples e possível de ser repetida. Por exemplo, tentar dormir 10 ou 15 minutos mais cedo em vez de 1 hora, 1h30 logo de cara. O mesmo vale para os outros, priorize mudanças que você consegue incorporar”, orienta Atalla.
Outro ponto importante, enfatiza o educador físico, é optar por uma atividade que seja prazerosa, pois se exercitar não deve ser um remédio amargo, engolido a duras penas.
“Além de escolher uma atividade que você consiga incorporar com facilidade ao dia a dia, faça algo goste. Na alimentação, em vez de começar uma dieta extremamente restritiva, porque a tendência é não conseguir mantê-la, diminua as porções sem abrir mão de nada”, aconselha.
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