Aprenda a lidar com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
Você já ouviu falar do TDAH? Na verdade, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, vem tendo mais espaço na mídia e nos debates púbicos nos últimos anos, principalmente por afetar crianças e adolescentes.
Mas mesmo assim ainda é uma condição que desperta dúvidas, gerando crenças que muitas vezes não correspondem à realidade.
Entre as principais perguntas que as pessoas têm sobre o TDAH, estão:
.Caso não apareça na infância, não aparece mais?
.Pode atingir os adultos?
.Vale a pena buscar diagnóstico tardio?
Para esclarecer alguns dos mitos e verdades sobre o TDAH, preparamos a matéria a seguir.
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio neurodesenvolvimental, que faz com que as pessoas com o transtorno passem a ter dificuldade em se concentrar, organizar tarefas, controlar impulsos e permanecer focadas por longos períodos.
O TDAH atinge mais crianças e adolescentes, mas pode se manifestar na vida adulta também, criando padrões de hiperatividade e desatenção constantes.
Além da falta de atenção, o transtorno pdoe provocar:
.Desorganização
.Impulsividade
.Indiferença
.Preguiça
.Desobediência
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade pode gerar dificuldades no processo de aprendizagem, prejudicando a atuação da criança ou adolescente na escola. E isso pode gerar problemas emocionais, comportamentais e sociais, com o menino ou menina se sentindo incapaz ou numa posição inadequada, de inferioridade diante dos colegas.
Essas dificuldades podem piorar ainda mais no caso do ensino remoto, pelo déficit de atenção provocado pelo transtorno.
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Uma das grandes dúvidas que muita gente tem é se alguém que não teve TDAH na infância, pode vir a ter na vida adulta. E a resposta é sim. Até porque muitas crianças não são diagnosticadas com o transtorno, ou por terem conseguido esconder os sintomas ou por não apresentarem traços de hiperatividade.
“Nem toda criança com TDAH é aquela que não para quieta na sala de aula.Algumas podem ser vistas apenas como ‘distraídas’ ou ‘desorganizadas’. E se o transtorno não foi identificado na infância, isso não significa que ele tenha desaparecido. Muitos adultos acabam descobrindo o TDAH mais tarde na vida, especialmente ao enfrentarem desafios maiores na carreira ou nas relações’’, esclarece a psiquiatra Jéssica Martani, pós-graduada em Psiquiatria pelo Instituto Superior de Medicina e Observership em Neurociências pela Universidade de Columbia em Nova Iorque.
Quem apresenta o TDAH já adulto, geralmente apresenta sintomas como:
,Desatenção
.Dificuldade em manter o foco
.Desorganização
.Procastinação
“O diagnóstico correto, ainda que tardio, pode não apenas trazer alívio, mas também abrir portas para tratamentos eficazes que melhoram a qualidade de vida. E ao contrário do que alguns acreditam, o TDAH não desaparece com a idade”, informa a médica.
Embora as causas exatas não sejam totalmente conhecidas, acredita-se que fatores genéticos e ambientais desempenhem um importante papel no surgimento do transtorno.
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Apesar de todos os estudos científicos e de ser amplamente discutido pelos profissionais da área de saúde, ainda persistem mitos, como o do tipo que afirma que o transtorno seria uma espécie de ‘’desculpa’’ para mascarar comportamentos como preguiça ou descontrole.
“É uma condição real, com causas biológicas e genéticas bem documentadas, por isso, dizer que o TDAH é apenas falta de disciplina é ignorar décadas de pesquisa”, enfatiza a dra.Jéssica.
Também ocorre que muitos adultos diagnosticados com TDAH conseguem realizar suas funções, sendo bem-sucedidos em suas carreiras profissionais.
“No entanto, o caminho até lá costuma ser mais árduo, com mais esforço e dificuldades para cumprir prazos, manter a organização e lidar com a procrastinação”, diz a médica.
Mas quando sintomas como desatenção, impulsividade ou desorganização começam a afetar a vida profissional, acadêmica ou mesmo pessoal, é importante buscar auxílio de um especialista. O tratamento inclui terapias comportamentais e, em alguns casos, medicamentos.
‘’Vale a pena procurar a ajuda de um psiquiatra ou neuropsicólogo para uma avaliação completa. O TDAH pode ser tratado, e quanto mais cedo a pessoa obtém um diagnóstico, mais rápido ela pode encontrar formas eficazes de lidar com os desafios que o transtorno traz’’, conclui a psiquiatra.
Contamos com a colaboração da MBC Comunicação Assessoria de Imprensa e da Dra.Jéssica Martani/Psiquiatra
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