Cuidar da escova dental e mantê-la preservada é tão importante quanto higienizar os próprios dentes, por isso se deve prestar muita atenção à limpeza, armazenamento e tempo de uso da ferramenta
A escova dental é a principal ferramenta quando o assunto é higiene bucal. Junto com o fio e o creme dental, a escova é a responsável por eliminar os resíduos de alimentos e a placa bacteriana, garantindo a saúde da boca.
“Porém, se não conservada corretamente, a escova pode se tornar uma grande inimiga, pois as cerdas são o ambiente ideal para a proliferação de fungos, bactérias e vírus”, alerta o Hugo Lewgoy, cirurgião-dentista e doutor pela USP.
Quanto mais simples a escova for, melhor. De preferência, a escova deve ser:
• Lisa;
• Sem irregularidades;
• Produzida com matérias não porosos.
Para ajudar a evitar o problema, o especialista apontou os principais cuidados que devem ser tomados com relação a escova dental.
Confira:
Dessa forma, a higienização será mais fácil e o risco de contaminação e proliferação de germes e bactérias será menor.
Além disso, os espaços existentes entre os tufos das cerdas devem ser os menores possíveis para dificultar o acúmulo de sujeiras e restos de alimentos.
Após a escovação é importante que a escova inteira seja lavada, incluindo o cabo. Para isso, utilize água corrente, de preferência aquecida, e, em seguida, retire o excesso de água com uma pequena batida sobre a palma da mão.
Por fim, borrife ou pingue antisséptico bucal à base de clorexidina 0,12% nas cerdas e proteja-as com a capinha de acrílico, que também deve ser limpa com o antisséptico bucal.
Antes do uso, também se deve lavar e enxaguar a escova para retirar os resíduos do antisséptico bucal e de microrganismos que podem ter ficado nas cerdas.
Escovas dentais são de uso pessoal e intrasferível. Por isso, nunca compartilhe a escova dental com outras pessoas, nem mesmo com sua família, pois os germes presentes nas cerdas podem facilitar a transmissão de doenças.
Além disso, evite guardar as escovas grudadas umas nas outras, pois isso cria uma ponte de bactérias entre elas.
Com o tempo, as cerdas ficam desgastadas. Quando isso acontece, elas se tornam menos eficazes na limpeza dos dentes e na desorganização da placa bacteriana.
O ideal então seria até trocar a escova mensalmente ou a cada dois meses para manter a mesma com efetividade máxima. Mas nunca deixe passar o prazo limite de três meses.
Quando damos descarga, as bactérias presentes no vaso sanitário são lançadas no ar e se acumulam nas cerdas das escovas. Por isso, armazene as escovas dentais a pelo menos um metro de distância do vaso sanitário e sempre dê descarga com a tampa fechada.
O ideal é guardar as escovas no armário do banheiro, que deve ser ventilado para evitar a proliferação de bactérias. Os porta-escovas do tipo flipper, com tampa, também são uma ótima opção para armazenar as escovas, protegem as cerdas e evitam o contato das mesmas com sujidades do ambiente, além de serem de fácil utilização, já que com apenas uma mão é possível retirar e guardar a escova novamente.
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