O câncer é a segunda maior causa de mortes no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 10 milhões de pessoas morrem todo ano por causa de algum tipo de câncer, que só perde em número de mortes para as doenças cardíacas.
Os tipos de câncer mais agressivos são:
.Pulmão
.Pele
.Mama
.Pâncreas
.Fígado
.Ovário
.Cólon
.Leucemia
.Linfoma não Hodgkin
Mas agora um novo estudo científico pode ser o caminho para revolucionar o tratamento desta doença tão mortal! Quer saber mais? Não deixe então de ler o texto a seguir!
O câncer, uma doença complexa caracterizada pelo crescimento descontrolado de células anormais, tem sido um desafio de longa data para a comunidade médica e científica. Enquanto avanços significativos foram feitos ao longo dos anos, a necessidade de terapias mais eficazes e menos invasivas persiste. É neste cenário que a pesquisa em torno da pílula AOH1996 ganha destaque.
Cientistas do City of Hope, uma das principais organizações de pesquisa e tratamento da doença nos Estados Unidos, vêm se destacando por sua investigação promissora envolvendo a pílula AOH1996. Os resultados iniciais em camundongos foram publicados na revista Cell Chemical Biology (( https://www.cell.com/cell-chemical-biology/fulltext/S2451-9456(23)00221-0)) e são animadores.
A pílula AOH1996 é um fármaco que foi testado nos animais tendo como alvo principal agir sobre a proteína PCNA.
‘’A PCNA, ( proliferaty cell nuclear antigen) ,é uma proteína humana que fica no núcleo das células atuando na replicação e reparo do DNA das células. Essa proteína uma vez alterada favorece a proliferação de células cancerígenas’’, explica a médica Deborah Beranger, pós-graduada em Endocrinologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (SCMRJ) e com cursos de extensão pela Harvard Medical School nos EUA.
A PCNA, ou antígeno nuclear da célula em proliferação, na tradução para o português, é uma proteína fundamental para as células saudáveis. Só que nas células cancerígenas, ocorre uma mutação na PCNA que acaba por expandir e manter ativo o tumor.
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A pílula AOH1996 é um composto inovador e está sendo alvo de intensa pesquisa há 20 anos, devido ao seu potencial para revolucionar a forma de abordar o tratamento do câncer no futuro.
Os cientistas aplicaram o medicamento em mais de 70 categorias celulares de câncer e também em células normais. Ao entrar em ação, a pílula neutralizou apenas as células cancerígenas, mas não atacou as células saudáveis.
Os procedimentos com a pílula AOH1996 em ratos se mostraram eficazes contra vários tipos de câncer, entre eles:
.Pulmão
.Mama
.Pele
.Ovário
.Colo do útero
.Próstata
.Cérebro
‘’O maior desafio do câncer hoje, além da agressividade pela quimioterapia e radioterapia é encontrar quimioterápicos que não afetem as células saudáveis, que sejam eficazes para evitar o reaparecimento do tumor e com baixos efeitos colaterais para aumentar a tolerabilidade a essas drogas e adesão ao tratamento, preservando a qualidade de vida dos pacientes’’, afirma a dra. Deborah.
E a endocrinologista acrescenta:
‘’Os primeiros resultados da pílula podem indicar um novo caminho terapêutico quimioterápico de tratamento de mais de 70 tipos de câncer’’.
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Embora os primeiros resultados obtidos nos testes em laboratório com camundongos tenham sido bem promissores, é importante observar que a pesquisa em torno da pílula AOH1996 ainda está em estágios iniciais. A eficácia e a segurança da pílula precisam ser rigorosamente avaliadas em testes clínicos em seres-humanos.
Mas o que já é possível projetar sobre o que pode ocorrer na fase de testes em humanos?
‘’Acreditamos que com drogas mais seletivas e assertivas possamos aumentar as taxas de cura e sobrevida dos pacientes para muitos tipos de câncer. Com menores efeitos colaterais e melhor qualidade de vida’’, fala a endocrinologista.
A realidade é que o processo de desenvolvimento de tratamentos médicos é longo e complexo, envolvendo várias fases para garantir que um composto seja seguro e confiável para uso nos pacientes. Mas seria possível neste momento ‘’sonhar’’ com a chegada de uma pílula anticâncer?
‘’Sim, com o avanço acelerado da ciência e excelentes resultados que vemos nos últimos anos acreditamos e torcemos para que isso ocorra’’, conclui a médica Deborah Beranger.
Contamos com a colaboração da Holding Comunicações e da médica:
Dra, Deborah Beranger/Endocrinologista
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