Voltar ao tempo do homem das cavernas e imitar sua maneira de se alimentar, funciona?
Você conhece a chamada dieta paleolítica? Também conhecida como Dieta Paleo ou dieta dos ancestrais, ela se baseia em características da alimentação dos humanos que viveram na Era Paleolítica, num período entre 2,6 e 10 mil anos atrás, antes da agricultura se tornar a fonte maior de subsistência.
Nesta época da História, os Homo Sapiens eram denominados ‘’caçadores-coletores’’ e sua alimentação tinha como base alimentos de origem animal: peixes, carnes e ovos, seguido de sementes, nozes, frutas e vegetais encontrados na natureza. A escolha dos alimentos dependia diretamente da região geográfica e do clima, o que proporcionava uma variedade da composição e proporção de alimentos vegetais e animais. Por exemplo, a população das Savanas, no Sudoeste da África possuía como base alimentar 60 a 70% de vegetais ao invés de carnes.
Segundo a nutricionista Juliana Guerrero, ‘’A dieta prioriza o consumo de proteína de origem animal e gordura, alto consumo de fibras, baixo em carboidrato e restrição de alimentos processados, açúcar, laticínios, grãos (feijão, lentilha, grão de bico), cereais (aveia, cevada, trigo) e óleos vegetais refinados.
Umas das justificativas dos defensores da dieta é que houve uma mudança drástica na nossa alimentação e nosso corpo não se adaptou geneticamente a essa mudança. Como consequência houve aumento importante da obesidade e doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Alguns estudos mostram que a dieta Paleo pode trazer efeitos benéficos no metabolismo, com melhora da sensibilidade a insulina, diminuição dos níveis de triglicerídeos e melhora nos níveis de colesterol. Além de levar ao emagrecimento, por proporcionar sensação de saciedade.
Equipe Marcio Atalla
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