“De dificuldade nos relacionamentos amorosos, depressão, baixa auto-estima até síndrome do pânico, estas têm sido as principais queixas que levam as pessoas aos consultórios”, revela a psicóloga clínica dra. Mariuza Pregnolato.
Aí, vem a pergunta: é possível reverter esses quadros? De acordo com a psicóloga a resposta é positiva. Pois as pessoas vêm mobilizadas pela dor e acabam descobrindo-se. A partir disso, percebem um universo de possibilidades. Quando começa a fazer terapia, a pessoa passa a acessar recursos antes inimagináveis, que estão, na realidade, dentro dela mesma.
Aprende a livrar-se de sofrimentos desnecessários e a lidar com as dificuldades que surgem ao longo da vida.
Uma área bastante recente da Psicologia habilita terapeutas para o trabalho com bebês, mas, tradicionalmente, a terapia é indicada para crianças a partir dos quatro ou cinco anos de idade. Os resultados da terapia são sentidos a curto prazo com a eliminação dos sintomas desagradáveis. Já a médio e longo prazos, o indivíduo sente o prazer de se conhecer melhor, investe no próprio autodesenvolvimento, aumenta sua capacidade de reflexão e auto-análise, para citar apenas alguns dos benefícios.
Em torno do assunto sobre as vantagens/benefícios de fazer terapia pairam, ainda, algumas dúvidas e uma das mais freqüentes diz respeito ao que pode ou não ser falado em consultório. “Na realidade tudo pode e deveria ser trazido para a terapia. Espera-se que o terapeuta esteja devidamente preparado e seja suficientemente aberto para lidar com qualquer tipo de tema, conteúdo, fantasia ou patologia que faça parte da vida da pessoa que o procura”, esclarece a dra. Mariuza.
Vale lembrar que o processo terapêutico só será bem-sucedido com a participação espontânea e ativa do próprio paciente, pois, sem sua cooperação o terapeuta torna-se impotente. Os resultados da terapia são proporcionais à capacidade da pessoa permitir-se ser ajudada pelo profissional.
Muitas pessoas julgam que precisar de um psicólogo para resolver seus problemas mais íntimos é um sinal de fraqueza. “Ao contrário, eu diria que esta atitude demonstra coragem pois é preciso ter humildade suficiente para procurar ajuda. Sendo que ao longo da vida há momentos em que não somos capazes de enxergar amplamente as armadilhas e os nós em que estamos envolvidos. Nessa hora, a ajuda de um profissional habilitado poderá ser o melhor atalho na recuperação de nosso equilíbrio e bem-estar”, afirma a psicóloga.
Por Leda Orsi
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