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Obesidade Infantil

Em 30 anos, aumentou de 7,5% para 15,4% a quantidade de meninas entre 10 a 19 anos acima do peso e de 3,9% para 18% a quantidade de meninos da mesma idade. Nos EUA, o uso do açúcar cresceu 64%, o da gordura 67%, enquanto a ingestão de verduras caiu em 26% e o de fibras em 18%. O consumo do refrigerante, por exemplo, aumentou 6 vezes nos últimos 20 anos.

O gasto anual com a obesidade é de U$100 bilhões, sendo U$33 bilhões usados somente com formas de redução de peso.

Dentre as causas da obesidade, 98% são de origem nutricional. Mas os profissionais alertam que a má alimentação junto com a falta de atividades físicas são os principais fatores que levam ao aumento excessivo de peso. Pode parecer precoce, mas a disputa acirrada do mercado de trabalho tem feito com que os pais sobrecarreguem os filhos com cursos de idioma e especializações desde cedo.

Essa sobrecarga, além de aumentar o nível de estresse da criançada, os deixa sem tempo para atividades físicas e brincadeiras.

A violência também é uma das culpadas, pois as crianças não podem mais brincar nas ruas, nos parques e em espaços ao ar livre. Um estudo direcionado mostrou que 97% das crianças têm como principal diversão diária ver televisão. Ao mesmo tempo, somente 9% brincam em parquinhos.

Além do incômodo psicológico, a obesidade pode ocasionar graves problemas de saúde. Por isso, os principais exames que devem ser feitos quando o aumento de peso é percebido, são os que indicam distúrbios de pele, ortopédicos, colesterol alto, hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e problemas respiratórios. “Os exames mais solicitados são os que dosam os níveis de gordura e açúcar do sangue, como colesterol, triglicérides, HDL e LDL e glicose”, diz Dr. Hélio Magarinos Torres Filho, diretor do Laboratório Richet.

É recomendado pelos médicos que a criança tenha uma alimentação saudável e completa. Não é correto diminuir alimentos, mas sim diversificá-los e escolhê-los de forma equilibrada. Além da reeducação alimentar, o principal é que sejam estabelecidas atividades físicas diárias, pois o sedentarismo é um dos principais fatores para a obesidade.

Como as crianças ainda estão em fase de crescimento, nenhum dos nutrientes pode faltar em sua alimentação.

Segundo Sabrina Santangelo, nutricionista da Clínica Pazos, a dieta tem que ser completa. “Diariamente as crianças devem comer muitas fibras, carboidrato, proteína, frutas e legumes ricos em ferro e vitaminas. Nos casos de crianças acima do peso, o correto é procurar um profissional que possa montar uma dieta balanceada e outro que possa indicar atividades físicas.”

Laboratório Richet

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