Formadas por células vivas, as unhas podem refletir as condições de saúde do nosso organismo. Os critérios para melhor analisar essas extremidades constituídas de queratina pura são: cor, espessura, angulação e superfície. A transparência é um ótimo sinal, já o aparecimento de certas colorações merece atenção. Até um câncer de pele pode ser detectado por um exame clínico minucioso.
Para a maioria das mulheres, ir à manicure uma vez por semana é sinônimo de vaidade. No entanto, manter as unhas secas e limpas, bem aparadas, de preferência em formato quadrado, e observá-las, sempre que possível, são cuidados básicos que devem ser adotados por quem quer evitar problemas de pele e doenças infecciosas.
As unhas podem funcionar como um termômetro do corpo e, dependendo da tonalidade das manchas que apresentam, podem indicar problemas graves de saúde. Manchas esbranquiçadas e pequenas podem surgir após batidas leves que às vezes nem percebemos. Essas não são motivo de preocupação, mas as grandes e, com pigmentação, são sinais de que está na hora de procurar um especialista.
Segundo a dermatologista carioca Juliana Neiva, as manchas brancas nas unhas podem ser indícios de psoríase, intoxicação de metais pesados, insuficiência renal, deficiência de zinco, anemia, micose e falta de proteínas. As negras podem ter origem na manipulação de tabaco ou permanganato de potássio, mas também podem ser sinais de câncer de pele, o temido melanoma. As de coloração amarelada podem surgir por ingestão demasiada de betacaroteno, mas também podem significar micoses ou problemas de fígado. Unhas azuladas apontam para o uso de medicamentos antimaláricos ou de alguns antibióticos.
As esverdeadas, quadros infecciosos. As arroxeadas podem ter relação com tumores, uso de remédios coagulantes, angiomas e lupus eritematoso, e as acastanhadas podem estar ligadas com má nutrição, doenças da tireóide e até candidíase.
Para manter as unhas saudáveis e bonitas, a médica, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, aconselha: não levar as mãos à boca, hidratá-las com uréia ou lactato de amônia, manter a saúde em dia, tanto do ponto de vista nutricional, quanto metabólico e não deixar acumular resíduos de sabão.
E não adianta cuidar das unhas isoladamente. Ao redor delas estão as cutículas, responsáveis pela proteção do corpo. O mais indicado, ao contrário do que todo mundo costuma fazer, não é usar alicate para tirar as peles que contornam as unhas, e sim usar um creme amolecedor e empurrá-las para as extremidades, sem cortes. “A cutícula cria uma barreira de integridade da pele e, sem ela, as chances de contaminação por fungos, bactérias e inflamação aumentam”, afirma Juliana Neiva.
Para as mulheres que freqüentam salões de beleza, a especialista alerta: “A lixa de unha é um dos veículos que mais transmite micose, assim como o pau de laranjeira. O ideal é que cada cliente tenha o seu próprio kit com todos os objetos necessários. Lembrando que a acetona deve ser substituída, o quanto antes, pelo removedor de esmalte”.
Por Tatiana Datz e Daniele Monte
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