Você já deve ter ouvido falar que praticar sexo pode ajudar a melhorar o humor,queimar calorias e até combater problemas emocionais. Ocorre que uma relação sexual de qualidade libera hormônios como a endorfina, que ajuda a diminuir o estresse e como tem poder analgésico,até ameniza dores físicas ,sendo por isso popularmente conhecida como ‘’o hormônio da felicidade’’.
E além da endorfina,o ato sexual também espalha pelo corpo outro hormônio, a ocitocina ,responsável por gerar sentimos como amor e bem estar.
Mas além de toda a sensação de prazer e felicidade, uma boa relação sexual traz vários outros benefícios para o organismo.
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Um dos grandes vilões da saúde humana hoje em dia é o estresse, ainda mais nesse mundo atual altamente interconectado,onde a maioria das pessoas vive num ritmo acelerado e sem tempo de relaxar.
O estresse em excesso libera cargas de adrenalina na corrente sanguínea, que podem gerar problemas que vão desde aumento da pressão arterial e dores de estômago, até doenças de pele e queda de cabelos.
A boa notícia é que o sexo diminui este problema, pois ajuda no relaxamento do corpo e da mente,reduzindo os níveis de ansiedade e eliminando tensões.
Uma dúvida muito comum é se existe um número mínimo de relações por semana, para que o sexo traga estes benefícios.O médico urologista Eduardo Leze, doutor em Fisiopatologia e Ciências Cirúrgicas pela UERJ afirma que:
‘’ A verdade é que não há resposta correta, já que a quantidade nada tem a ver com a qualidade”.
Outra dúvida muito comum é sobre se há um tempo médio de duração para se definir uma ‘’boa relação sexual’’. Novamente quem responde é o dr. Eduardo:
‘’Como muita coisa na vida, é relativo. Há casais que têm orgasmos rápidos, ou demorados, ou um dos dois tem e o outro não. A média do brasileiro é de 4 minutos, na Turquia de 3,7 minutos e no Reino Unido, 7,6 minutos’’.
As relações sexuais também ajudam a combater a insônia,já que durante o sexo é liberada a serotonina,um hormônio que entre outras funções auxilia a regular e melhorar a qualidade do sono. Isso geralmente acarreta uma sensação de tranquilidade após o ato sexual.
A relação e troca de carícias entre o casal, favorece o relaxamento muscular, fazendo com que ,após o ato,os envolvidos tenham uma sensação que mistura exaustão e bem-estar.
‘’ Há uma poderosa descarga de substâncias e hormônios após o orgasmo. Isso relaxa e melhora a qualidade do sono’’,acrescenta o médico urologista.
A serotonina também atua de forma semelhante à endorfina,melhorando o humor,deixando a pessoa até mais otimista e com pensamentos mais positivos.
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O sexo também libera ocitocina na corrente sanguínea. Também conhecida como o “hormônio do amor”, essa substância intensifica a ligação entre os parceiros e está diretamente ligada ao sentimento de afeto,aumentando a conexão entre os que estão realizando o ato sexual.
Outra dúvida que muita gente tem, é se o sexo de melhor qualidade ocorre com quem tem parceira ou parceiro fixo ou com quem tem vários parceiros.
‘’Os maiores problemas sexuais acontecem com os solteiros porque sempre buscam novos parceiros. Isso vai trazer mais necessidade da pessoa de impressionar o outro, estar sempre no melhor desempenho e qualquer falha é mais embaraçoso por não haver intimidade e cumplicidade do casal’’ afirma o médico.
A relação sexual exige uma movimentação corporal intensa por parte dos envolvidos. Nesse sentido ,o ato sexual pode ser comparado a uma atividade física aeróbica,auxiliando até a diminuir as incômodas calorias extras no corpo.Especialistas estimam que cada relação sexual pode gerar uma perda de 90kcal.
E por ser também uma atividade que mexe intensamente com o físico,é preciso contudo estar atento à saúde das artérias e do coração. Pessoas com hipertensão ou doenças cardiovasculares devem tomar cuidados. Não abdicando dos prazeres e do bem-estar que o sexo proporciona, é claro,mas fazendo check-ups regulares para não ter surpresas desagradáveis.
Quem tem outras doenças como diabetes, obesidade ou doenças neurológicas,também deve se cuidar para conseguir obter os benefícios que o sexo traz à vida humana.
E alguns medicamentos também podem interferir nesse sentido. Como explica o urologista Eduardo Lenze:
‘’Antidepressivos, remédios para dormir. Alguns anti-inflamatórios, remédios para pressão, para baixar colesterol, para baixar a glicose e analgésico, também podem reduzir a libido’’.
Tomando os devidos cuidados, aproveite todo o prazer,felicidade e saúde que o sexo oferece!
Contamos com a colaboração da DATZ Comunicação e do médico:
Dr.Eduardo Lenze/Urologista
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