Estudo americano revela que transtorno afeta mais as meninas
Adolescentes vítimas de estresse traumático reagem de formas distintas segundo o seu sexo. É o que aponta um estudo de escaneamento cerebral realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, nos EUA.
O estudo encontrou diferenças estruturais entre os sexos em uma parte do cérebro denominada ínsula. Nesta região o cérebro detecta sinais do corpo e processa emoções e empatia, ajudando a integrar sentimentos e ações, entre outras funções.
Entre os jovens que vivenciaram estresse traumático, só alguns desenvolveram o transtorno do estresse pós-traumático (TEPT).
Jovens com TEPT tendem a evitar pessoas, lugares e coisas que os remetam ao trauma, podendo sofrer insônia, dificuldade de concentração, evitar contato social, entre outros problemas. Meninas tendem a desenvolver o TEPT mais do que os meninos.
Com o entendimento de como cada sexo processa emoções, os cientistas esperam desenvolver tratamentos mais específicos. Os tratamentos atuais focam em diminuir os sintomas, prevenir complicações, melhorar o desempenho escolar e os relacionamentos sociais e familiares. Geralmente é feito com base em terapia e em algumas ocasiões, com uso de medicamentos. Terapias alternativas com técnicas de relaxamento, atividades esportivas, prática de atividade física também são usadas no tratamento dos jovens.
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