Segundo os cientistas, os soropositivos seriam mais propensos a doenças relacionadas à idade
Hoje, graças aos medicamentos antirretrovirais, a sobrevida para portadores de HIV é bem maior do que quando surgiu o vírus. Mas seus organismos sofrem com o envelhecimento prematuro, constataram os médicos americanos que vêm acompanhando pacientes soropositivos.
Estudo recente e divulgado na revista “Molecular Cell” revelaram que foi utilizado um biomarcador de alta precisão para detectar o quanto a infecção do HIV provoca envelhecimento em seus portadores em nível biológico. Os pesquisadores descobriram que a média é de 4,9 anos.
Com isso surgiram demandas novas relacionadas ao tratamento. As doenças relacionadas ao envelhecimento precoce, como as cardiovasculares, disfunção cognitiva e doenças no fígado são exemplos. Tais doenças elevam o risco de morte em até 19%.
O estudo também avaliou as mudanças epigenéticas (que ocorrem de pais para filhos) nas células de quem é infectado pelo vírus, que vem a afetar o DNA. A usada nesta pesquisa foi a metilação, processo em que pequenos grupos químicos são anexados ao DNA, que pode afetar o modo pelo qual os genes são traduzidos em proteínas. O efeito encontrado sobre o envelhecimento foi significativo, assim como o fato de não terem sido encontradas diferenças entre os padrões de metilação e as pessoas que foram infectadas em menos de cinco anos com as que foram há mais de 12 anos.
No futuro será possível criar medicamentos que combatam essas mudanças, mas por enquanto os infectados devem estar cientes que sofrem maior risco de desenvolver doenças relacionadas à idade e optar por uma vida mais saudável, evitando fumo, álcool, praticando exercícios físicos e tendo uma alimentação saudável.
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