O fumo aumenta o risco do câncer de boca e de garganta e perda de dentes
Os males causados pelo tabagismo já são amplamente documentados pela medicina e também muito divulgados para a população pelas autoridades de saúde pública.
O fumo está relacionado à várias doenças, tais como:
.Bronquite
.Pneumonia
.Cardiopatias
.AVC
.Câncer
Mas fumar também pode provocar problemas de saúde bucal.
Quer saber mais? Então leia o texto que preparamos para você.
Nem todo mundo sabe, mas fumar é uma das maiores ameaças à saúde bucal. Pelos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), quem fuma tem um risco até 10 vezes maior de desenvolver:
.Câncer de boca
.Câncer de garganta
“Os danos, no entanto, começam muito antes: mudanças estéticas, mau hálito persistente, doença periodontal e lesões pré-cancerígenas são consequências comuns”, afirma o cirurgião-dentista Hugo Lewgoy, doutor pela Universidade de São Paulo (USP) e consultor científico da Curaden Swiss.
O fumo também pode gerar alguns tipos de lesões malignas na mucosa bucal, como:
.Placas brancas (leucoplasias)
.Placas avermelhadas(eritroplasias)
“Essas alterações podem evoluir para câncer, que apresenta taxa de mortalidade elevada quando diagnosticado tardiamente. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 70% dos casos de câncer de boca no Brasil estão relacionados ao consumo de tabaco e álcool”, esclarece o cirurgião-dentista.
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Além do câncer de boca e garganta, o tabagismo também pode provocar a doença periodontal, aumentando em até 80% o risco de perda de dentes.
“Isso ocorre porque as substâncias do cigarro prejudicam a irrigação sanguínea da gengiva e reduzem a resposta imunológica, facilitando a progressão da inflamação e da perda óssea. Como os sinais iniciais são discretos, gengivas pálidas e sangramento reduzido, muitos fumantes só percebem o problema em estágio avançado, quando a mobilidade dentária já é evidente”, afirma o dr. Hugo.
E quem fuma pode ainda ter um complicador caso utilize alguns tipos de enxaguatórios orais.
“Enxaguatórios orais com álcool, que é o responsável por aquela sensação de ardência, destroem tanto bactérias prejudiciais quanto benéficas, levando a um desequilíbrio ainda maior na microbiota oral. Embora muitos dos enxaguatórios orais disponíveis no mercado contenham álcool em sua formulação, existem alguns produtos que não levam o ingrediente”, indica o especialista.
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O ideal é parar de fumar, mas quem fuma deve ter um cuidado maior na escovação dos dentes.
‘’A nicotina e o alcatrão presentes no cigarro têm alta capacidade de aderir ao esmalte dentário, formando manchas amareladas ou acastanhadas. Essa pigmentação é difícil de remover com a escovação comum e costuma exigir procedimentos profissionais. Além disso, o fumo reduz a eficácia dos tratamentos estéticos, como clareamentos, que apresentam resultados menos duradouros em fumantes”, comenta o dr. Hugo Lewgoy.
O mau hábito do tabaco pode ainda gerar o desagradável mau hálito diz o cirurgião-dentista.
“O tabagismo altera a produção de saliva, reduzindo a autolimpeza natural da boca, e favorece a proliferação de bactérias que produzem compostos sulfurados, principais responsáveis pelo mau odor. Essa condição, chamada halitose, persiste mesmo após a escovação e pode se tornar crônica enquanto o hábito continuar”, fala o especialista.
O cirurgião-dentista acrescenta ainda algumas dicas importantes sobre higiene bucal:
‘’A escovação adequada é fundamental para manter o equilíbrio do microbioma oral, pois ajuda a prevenir o crescimento de bactérias nocivas. O cuidado deve ser realizado com uma escova com uma grande quantidade de cerdas, pois, quanto mais cerdas, menor é o acúmulo de placa bacteriana sobre os dentes e maior a eficácia da escovação. O uso de limpadores linguais remove o acúmulo de saburra lingual, aquela placa branca que surge sobre a língua e favorece a proliferação de bactérias nocivas que são responsáveis por produzir maus odores e é essencial para reduzir o mau hálito. Também é preciso fazer visitas regulares ao cirurgião-dentista para identificar manchas e lesões precocemente’’.
E o dr. Hugo finaliza com um alerta importante e fundamental:
‘’Nenhum cuidado é capaz de neutralizar totalmente os efeitos do cigarro. A única forma eficaz de proteger a saúde bucal é parar de fumar”.
Contamos com a colaboração da Holding Comunicações e do Dr. Hugo Lewgoy/Cirurgião-Dentista
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