Atividade física é fundamental na prevenção deste tumor
O câncer de mama é um dos tipos de tumor com maior registro de casos no Brasil. E para quem tem a doença, muitas vezes se torna necessária a remoção cirúrgica das mamas, o que além das questões de saúde, também afeta a autoestima das mulheres.
Por isso, todo ano ocorre a campanha Outubro Rosa para conscientizar sobre a prevenção e tratamento do câncer de mama.
E uma das formas da mulher se prevenir desta doença é ter uma rotina de atividade física.
Saiba mais a seguir!
Existem diversos tipos de câncer de mama que variam de intensidade e por causa de fatores genéticos, a doença pode evoluir de formas diferentes.
Este tumor ocorre pelo crescimento desordenado das células dos seios. O número de casos da doença no Brasil, aumentou cerca de 25% em relação às décadas passadas
Entre os principais sintomas do câncer de mama, estão:
.Caroços irregulares na mama
.Pele avermelhada
.Aterações do bico do peito
.Secreções que saem do bico do peito
‘’São essas alterações que podem, de certa forma, levar à suspeita de um diagnóstico de câncer de mama’’, explica o oncologista Ramon Andrade de Mello, Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC) e médico do Centro Médico Paulista High Clinic Brazil (São Paulo).
Esta doença atinge principalmente as mulheres, numa faixa etária mais madura.
‘’Via de regra, o câncer de mama aparece em mulheres com idade superior aos 50 anos. No entanto, ele pode aparecer também em mulheres jovens, por alguns fatores, como mulheres que têm a mutação do gene BRCA, ou seja, ligadas a síndromes hereditárias. Pode aparecer também em mulheres com história familiar de câncer de mama e muitas vezes também aparecer naquelas mulheres que têm estilo de vida um pouco menos saudável,o que aumenta o risco dessa doença’’, aponta o dr. Ramon.
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Existem exames que podem ajudar na detecção da doença.
‘’A mamografia é um dos principais métodos de diagnóstico do câncer de mama e rastreio também, mas o diagnóstico definitivo para o câncer de mama é através da core biópsia, que, com uma agulha grossa, você consegue pegar pedaços de tecido da lesão e analisar num laboratório de patologia que vai de fato determinar se aquele tecido daquele nódulo ou caroço é maligno ou não e depois classificar os subtipos de câncer de mama’’, aponta o oncologista.
Existe ainda a possibilidade da mulher fazer o autoexame.
‘’O autoexame é muito interessante porque ajuda a mulher a entender o próprio corpo e pode fornecer os primeiros sinais de que há uma necessidade de procurar o médico. Ele deve ser feito de forma regular, sempre pelo menos 7 dias após a menstruação. Consiste numa observação das mamas, procura de alterações de pele, alterações de forma, mamilo e depois a autopalpação das mamas e da axila. O exame, embora seja importante, não substitui a mamografia, mas nós da Sociedade Brasileira de Cancerologia sempre recomendamos que seja feito pelas mulheres como uma primeira abordagem’’, diz o médico.
A prática rotineira de exercícios também é muito importante na prevenção.
‘’A atividade física é fundamental na prevenção do câncer de mama, porque ajuda a controlar o peso, trazer o controle hormonal, ajuda também na questão do fortalecimento do sistema imunológico e do alívio do estresse, o que de certa forma é crucial para a prevenção do câncer de mama. A gente também sempre recomenda que a mulher, de uma forma geral, faça pelo menos 150 minutos de atividade física por semana, dividido em no mínimo 4 a 5 vezes por semana’’, comenta o especialista.
Entre as atividades mais recomendadas se encontram:
.Caminhada (ao ar livre ou na esteira)
.Spinning
. Andar de bicicleta
.Musculação
.Pilates
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Mas quando o câncer de mama já se instalou, existem várias formas de tratamento como:
.Quimioterapia
.Radioterapia
Também em alguns casos pode ser preciso fazer a retirada da mama.
“Quando há a opção pela cirurgia, a reconstrução de mamas deve ser muito bem discutida e decidida em conjunto entre a equipe de mastologia, cirurgia plástica e a própria paciente. Todos os riscos, expectativas, opções de tratamento precisam estar bem explicados para o sucesso do tratamento”, afirma a cirurgiã plástica Beatriz Lassance, da Sociedade Brasileia de Cirurgia Plástica (SBCP).
Nos casos em que a paciente precisa retirar a mama inteira, as chances de sobrevida e recuperação com qualidade de vida, melhoram quando a reconstrução da mama é feita na mesma cirurgia de retirada.
“Porém, em alguns casos isso não é possível por estadiamento do tumor, ou condições clínicas da paciente para enfrentar cirurgia maior. A decisão é feita pela equipe médica visando o melhor à paciente”, conclui a médica.
Contamos com a colaboração da Holding Comunicações e dos médicos:
Dr. Ramon Andrade de Mello/Oncologista
Dra. Beatriz Lassance/ Cirurgiã Plástica
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