Um estudo recentemente divulgado pode ajudar portadores de câncer de próstata a decidir o melhor tratamento.
O resultado do estudo, em que pesquisadores acompanharam por uma década pacientes que se tratavam da doença, foi divulgado no “The New England Journal of Medicine.”
Os autores não identificaram diferenças na quantidade de óbitos de pacientes submetidos a tratamento (cirurgia ou radioterapia) somente após a progressão do câncer. A taxa de mortalidade se apresentou baixa, apenas 1% em 10 anos.
v No entanto, a doença progrediu nos pacientes que decidiram apenas pelo monitoramento, ao invés de escolher um tratamento ainda nos estágios iniciais da doença. Ao final do estudo esses mesmos pacientes acabaram tendo que optar por um tratamento, radioterapia ou cirurgia.
Os efeitos colaterais do tratamento também foram avaliados e continuam sendo. É o primeiro estudo que está observando os efeitos colaterais provocados pelo tratamento. Já foi observado que os pacientes submetidos à cirurgia de próstata sofreram mais problemas de impotência sexual e incontinência urinária. Já os que fizeram radioterapia apresentaram problemas intestinais e diminuição da libido, que com o fim do tratamento voltou ao normal. Não foram observadas diferenças entre quem optou pelo monitoramento, cirurgia ou radiação no que se refere a sintomas de ansiedade, depressão ou inseguranças a respeito de como a doença afetava a qualidade de vida.
Os autores da pesquisa acreditam que os resultados irão ajudar os pacientes a fazerem melhores escolhas sobre o tratamento e os efeitos colaterais que poderão vir a enfrentar.
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