O Fevereiro Roxo alerta sobre os sintomas e o tratamento desta doença
O mês de fevereiro é de muita conscientização contra uma série de doenças. Além do Fevereiro Laranja, que busca incentivar o diagnóstico precoce da leucemia, também ocorre no segundo mês do ano a campanha Fevereiro Roxo, de conscientização sobre as seguintes enfermidades:
.Lúpus
.Fibromialgia
.Alzheimer.
A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, uma das principais responsáveis por casos de demência e afeta mais de 1,2 milhão de pessoas no Brasil, com cerca de 100 mil novos casos sendo diagnosticados todo ano.
Para saber mais sobre os sintomas e como tratar esta doença, um dos principais desafios das políticas de saúde no país, siga lendo a matéria que preparamos para você.
O Alzheimer é uma doença incurável e que provoca grande impacto na vida dos pacientes.
“O paciente com Alzheimer tem um acúmulo anormal de proteínas (beta-amiloide e tau) no cérebro, formando placas neurofibrilares que interferem no funcionamento das células cerebrais, e consequentemente levam à sua morte neuronal”, explica a neurologista Mirella Fazzito, diretora científica do Centro de Referência de Esclerose Múltipla e Doenças Relacionadas (CRER) do Hospital Sírio-Libanês (SP), pesquisadora do Hospital das Clínicas da USP e médica da Clínica Araújo & Fazzito.
A doença de Alzheimer afeta as áreas do cérebro humano responsáveis por:
.Memória
.Raciocínio
.Organização
.Pensamento
.Comportamento
Isso gera no enfermo dificuldades para:
.Tomada de decisões
.Comunicação
.Julgamento
.Atividades básicas (engolir comida, andar, ir ao banheiro e etc)
‘’Neste momento, não só o paciente tem sua qualidade de vida impactada, mas também seus familiares e amigos”, comenta a especialista.
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Os principais sintomas da doença são:
.Esquecimento
.Confusão mental
.Alterações de humor
‘’Os sintomas são conhecidos, e incluem dificuldade em lembrar eventos recentes, nomes, informações, além de desorientação de tempo e espaço. Como estamos falando de uma doença degenerativa, ela é uma condição progressiva e irreversível. Os sintomas se agravam à medida em que progride”, afirma a médica.
O Alzheimer é mais comum nas idades mais avançadas, mas isso não é uma regra absoluta.
‘’A doença costuma se manifestar em idosos, mas, de maneira mais rara, pode também acometer jovens “, diz a dra. Mirella Fazzito.
A causa exata da doença ainda é desconhecida, mas já se conhecem os seguintes fatores de risco:
.Falta de estímulo cerebral
.Baixa qualidade de vida
.Idade avançada
“Com o envelhecimento da população e aumento na expectativa de vida, vem se observando um aumento no número de casos. Consequentemente tem se buscado estudar cada vez mais a doença, sua fisiopatogenia (mecanismos que levam à doença) e assim buscar tratamentos mais eficazes e que garantam mais qualidade de vida aos pacientes”, aponta a neurologista.
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Mas para isso o diagnóstico precoce é fundamental para garantir um tratamento adequado aos doentes.
E entre as formas de tratamento estão o uso de medicações para aprimorar a comunicação entre as células nervosas, melhorando:
.A memória
.O aprendizado
Também existem terapias que se propõe a aperfeiçoar temporariamente a função cognitiva, retardando o avanço da doença, como:
.A estimulação mental
.A reabilitação cognitiva
Também é importante que os pacientes tenham uma vida social, com contato com familiares e amigos, pratiquem algum tipo de atividade física e tenham uma boa noite de sono.
“Tudo isso visa melhorar a qualidade de vida desses pacientes e assim dar apoio aos seus cuidadores”, aponta a médica.
Nesse sentido, a campanha Fevereiro Roxo representa um momento importante para reforçar a necessidade de uma maior conscientização, buscando não apenas melhorar a qualidade de vida dos pacientes, mas também preparar a sociedade para lidar com os desafios impostos por essa condição, enfatizando a necessidade de maiores pesquisas científicas e suporte familiar adequados para enfrentar a doença.
“Estamos diante de um grande desafio para a sociedade, já que o Alzheimer afeta milhões de pessoas e, assim como toda doença, é importante o diagnóstico precoce para que o tratamento seja eficaz”, conclui a dra. Mirella.
Contamos com a colaboração da Make Buzz Comunicação e da médica: Dra. Mirella Fazzito/Neurologista
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