Aprenda a evitar a lombalgia que cresceu 30% no mundo segundo a OMS
Dores nas costas são uma das enfermidades mais incômodas que existem. De fato, a chamada doença lombar crônica, conhecida também como lombalgia, é um dos problemas mais comuns a afetar o organismo e uma das maiores causas de incapacidade para o trabalho.
E esta doença já está se tornando uma verdadeira epidemia global. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o número de casos de lombalgia aumentou quase 30% desde 2020. Já são mais de 620 milhões de pessoas que sofrem de dor nas costas em todo o planeta.
Mas existem algumas medidas para se prevenir deste terrível mal. Quer saber quais são? Então siga lendo a reportagem que preparamos para você.
Mas qual a definição de lombalgia, a popular dor nas costas que assusta tanta gente?
‘’É a dor localizada na região lombar, definida como a região abaixo das costelas e acima das nádegas, caracterizada pela presença persistente ou recorrente dos sintomas de dor por um período superior a 3 meses, mesmo após a causa inicial ter sido tratada ou resolvida’’, explica o ortopedista Marcos Cortelazo, especialista em joelho e traumatologia esportiva, pós-graduado em Ortopedia e Traumatologia pela Escola Paulista de Medicina da UNIFESP e integrante da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).
Entre os principais sintomas da lombalgia estão:
.Dor localizada nas costas ou com irradiação para as pernas
.Limitação de movimentos
.Rigidez muscular
.Fraqueza muscular
.Formigamento ou dormência
.Desconforto para sentar ou levantar
.Fadiga
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Causas
Entre as causas responsáveis pela dor nas costas se destacam:
.Lesões ou traumas
.Processos degenerativos do disco intervertebral
.Hérnia de disco
.Postura corporal inadequada
.Obesidade
.Problemas em órgãos internos
.Distúrbios emocionais
.Síndrome facetaria
.Síndrome miofascial
O estudo da OMS elenca ainda uma série de outros fatores que podem estar contribuindo para a explosão dos casos de lombalgia. Mudanças no estilo de vida, como o aumento do sedentarismo devido ao trabalho remoto e o uso excessivo de dispositivos eletrônicos, são apontados também como possíveis causas.
‘’ Hoje um dos principais motivos dos casos de lombalgia são a posturas inadequadas no uso de telefones celulares e computadores’’, confirma o dr. Marcos.
E o médico acrescenta outro ponto:
‘’Algumas profissões favorecem o aparecimento da dor, seja pela má postura ou por excesso de esforço, naquelas situações onde a pessoa carrega muito peso, por exemplo’’.
Além disso a falta de uma prática regular de exercícios físicos e o envelhecimento da população também são fatores identificados no relatório da Organização Mundial de Saúde.
‘’A dor nas costas pode atingir qualquer idade, mas é mais prevalente nos adultos e idosos. Nas crianças e jovens normalmente está relacionada à problemas posturais e traumas’’, indica o ortopedista.
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Os impactos da crescente onda de casos de lombalgia não trazem apenas desconforto físico, mas também sérias implicações para a saúde pública.
A condição pode levar a uma redução na qualidade de vida, perda de produtividade no trabalho e, em casos mais graves, incapacidade permanente. Além disso, os custos associados ao tratamento médico, fisioterapia e dias de trabalho perdidos devido à lombalgia, colocam uma carga substancial nos sistemas de saúde e nas economias locais.
Para evitar o problema existem 3 pilares fundamentais:
.Correção da postura
.Manter o peso corporal ideal
.Atividade física para fortalecer a musculatura lombar e abdominal
Mas para quem já sofre do problema, qual seria o tratamento?
‘’As formas de tratamento vão depender da causa. Normalmente podem ser usadas medicações associadas a terapias como fisioterapia e RPG (Reeducação Postural Global). Contudo, em algumas doenças como por exemplo a hérnia de disco, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica’’, diz o dr. Marcos Cortelazo.
Quem tem dor nas costas deve ainda iniciar ou manter uma rotina de exercícios físicos. Entre os mais recomendados estão:
.Musculação
.Pilates
.Hidroginástica
.Natação.
Mas existem algumas atividades físicas não recomendadas para quem sofre de lombalgia.
‘’Devem ser evitadas atividades de impacto e de excesso de peso, em algumas situações, como por exemplo: corrida, basquete e cross-fit’’, conclui o especialista.
Contamos com a colaboração da Holding Comunicações e do médico:Dr. Marcos Cortelazo/Ortopedista
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