Doenças como hepatite B e sífilis também aumentaram
Mais da metade dos brasileiros sexualmente ativos admite que deixou de fazer uso da camisinha. O que resultou no crescimento do índice da HIP, HPV, hepatite B e sífilis, principalmente entre os jovens.
Já o HIV, na faixa etária entre 15 e 19 anos, teve um índice de aumento de 53% nos últimos 10 anos.
Meninas entre 9 a 13 anos também não procuram se vacinar contra o papilomavírus humano (HPV), principal causador do câncer de colo do útero. A prova é que o estoque da vacina, oferecida pela rede pública, está sobrando nos postos de saúde.
Este ano só 44,23% de adolescentes nessa faixa etária foram imunizadas. Bem distante da meta que é a de chegar a 80 % de imunizações. Um índice preocupante, pois uma epidemia de sífilis está atingindo a população brasileira, principalmente a cidade do Rio de Janeiro, estado com maior número de casos da doença entre gestantes e recém-nascidos.
Como a Aids passou a ser considerada uma doença tratável, ao invés de mortal como antigamente, os jovens descuidaram do uso da camisinha. O que não está sendo levado em conta é que para doenças como sífilis, HIV e gonorréia não existem vacinas.
O HPV, junto com herpes genital, tem alto índice de transmissão em jovens abaixo dos 25 anos. Muitas dessas doenças só apresentam sintomas quando em estagio avançado. Sífilis pode causar problemas cardíacos, meningite e até demência. E se contraída por grávidas, má formação fetal.
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