Técnica ajuda a tratar ansiedade, depressão e insônia
Você já ouviu falar do Neurofeedback? Embora não seja muito conhecida do grande público, é uma técnica terapêutica que vem sendo cada vez mais indicada por profissionais de neurologia e psiquiatria para tratar vários problemas emocionais, comportamentais e cognitivos
Entre os males indicados para este tipo de tratamento se encontram:
.Ansiedade
.Depressão
.Sono ruim
.TDAH
.Doença de Parkinson
.Enxaqueca
.Fibromialgia
Quer saber mais sobre o Neurofeedback? Então siga lendo a matéria que preparamos para você!
O Neurofeedback é uma técnica de autorregulação das atividades cerebrais que se encontram num estado disfuncional, causando sintomas indesejados. Estes chamados padrões cerebrais disfuncionais ocorrem porque os neurônios se comunicam uns com os outros, através de uma descarga elétrica em hertz, que pode ser baixa, média ou alta. Os pontos de contato entre os neurônios são chamados de sinapses. Quando há essa comunicação entre eles, há também uma passagem de informações e a medida em que essa passagem de informações é repetida de forma sequenciada, novas aprendizagens são consolidadas. É o que se chama de neuroplasticidade.
Conforme acontece a repetição de hábitos e atitudes, o cérebro cria padrões de funcionamento. Essa maneira como o cérebro trabalha provoca reações corporais, emocionais, cognitivas e comportamentais. E quando a frequência e a comunicação entre as áreas cerebrais não são adequadas, pode ocorrer algum tipo de prejuízo para a vida do indivíduo.
A base do Neurofeedback é o ‘’condicionamento operante’’, isto é, o cérebro recebe feedbacks visuais e auditivos, que podem ser positivos ou negativos, de acordo com a forma como o cérebro está trabalhando.
Após a avaliação do paciente é traçado um plano de treinamento para o cérebro dele, de acordo com as informações captadas no mapeamento cerebral e na conversa prévia com o neuroterapeuta.
Na prática funciona assim: durante a sessão, o paciente recebe feedbacks visuais e auditivos, sendo estes positivos e negativos.
O paciente fica com um fone de ouvido, assistindo a algo do seu interesse. Quando o cérebro se desorganiza, fugindo daquilo que foi proposto como um padrão funcional para ele, o paciente recebe feedbacks negativos como o escurecimento da tela e ruídos no fone, dificultando que ele assista ao que escolheu. Então, o cérebro automaticamente se reorganiza, em prol daquele objetivo.
Esse processo ocorre através de um eletroencefalograma, que capta o funcionamento real do cérebro e transmite para um software que interpreta e estabelece metas e parâmetros para ensinar esse cérebro um novo padrão de funcionamento, ou seja, um padrão mais saudável.
O cérebro aprende esse novo padrão através dos feedbacks recebidos enquanto assiste a um filme, seriado ou realiza jogos cognitivos. Tudo vai depender da demanda do paciente e da região cerebral a ser treinada. A ideia é que as sessões sejam leves e prazerosas e é preciso que o paciente esteja focado no que escolheu assistir.
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O Neurofeedback é recomendado para potencializar a performance cerebral e melhorar os seguintes aspectos:
.Concentração
.Atenção
.Foco
.Memória,
Desta forma a técnica pode ser usada para auxiliar o tratamento de doenças como:
.Ansiedade
.Depressão
.Distúrbios do sono
.Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)
.Autismo
.Parkinson
.Fibromialgia
.Enxaqueca
Pode ser usado ainda para prevenir o mal de Alzheimer e outros tipos de demências.
O Neurofeedback é uma técnica sem contraindicação e pode ser aplicado em pessoas de qualquer idade, a partir da orientação médica adequada.
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O Neurofeedback também pode ser usado para ajudar a melhorar a performance na vida estudantil e profissional. A técnica pode estimular as habilidades naturais do cérebro, contribuindo para regular e desenvolver suas potencialidades. Um cérebro regulado e com o seu funcionamento organizado aprenderá melhor e desempenhará melhor suas funções.
Um cérebro com excesso de ondas lentas (chamadas delta e teta) na região frontal, acaba não funcionando de forma adequada, já que essa é justamente a região responsável pelo controle das funções executivas, sendo uma espécie de “maestro do cérebro”. E se essa região está nessa condição por causa de um transtorno, como por exemplo o TDAH, o rendimento na vida acadêmica ou profissional desse paciente poderá ser afetado.
O indivíduo poderá ter menos atenção ao foco desejado, trazendo prejuízos como:
.Dificuldade de organização
.Falta de planejamento
.Ausência de poder de decisão
.Perda de memória
O Neurofeedback poderá então atuar para regular essa região, inibindo as ondas delta e teta e realçando a onda beta funcional, que é associada a um maior estado de alerta para alcançar o objetivo em foco. Isto irá neutralizar essas disfunções cognitivas, melhorando a atuação e o rendimento acadêmico e profissional.
Contamos com a colaboração da Daniela Andrade Comunicação e das profissionais do Instituto Neuroestar:
Daniela Ferreira/ Neuropsicopedagoga
Luciana Menezes/Gerontóloga
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