O câncer de mama e o câncer de próstata são os mais mortais no Brasil
O câncer ainda é uma das maiores ameaças para a saúde e mesmo com os avanços da medicina no diagnóstico e no tratamento, ainda é uma das maiores causas de mortes no mundo.
Por isso, para aumentar a conscientização sobre este problema, o dia 4 de fevereiro passou a ser consagrado como o Dia Mundial de Combate ao Câncer, numa iniciativa da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS).
No Brasil, o câncer que mais afeta as mulheres é o câncer de mama, enquanto os homens são mais atacados pelo câncer de próstata. E além de todos os transtornos mais conhecidos, estes tumores também podem prejudicar os casais que buscam ter filhos.
Saiba mais sobre estes tipos de câncer e como se prevenir, lendo o texto a seguir até o final!
Uma das maiores preocupações dos homens, o câncer de próstata surge de algum tipo de defeito na formação das células. Algumas pesquisas médicas indicam que a aplicação desequilibrada de testosterona também pode levar ao aparecimento deste tipo de tumor.
Os principais sintomas são:
.Dificuldade ou ardência ao urinar
.Vontade frequente de urinar, em pouca quantidade
.Aumento da próstata
‘’Até alguns anos atrás, o câncer de próstata incidia mais sobre a faixa de homens acima de 60 anos de idade. Hoje, já se nota com maior frequência a incidência em homens de menos de 40 anos’’, afirma o urologista e cirurgião Nagib Assad Filho, formado pela Escola de Medicina do Rio de Janeiro.
O tratamento para quem tem este câncer pode ser:
.Clínico
.Quimioterápico
.Radioterápico
.Cirúrgico
‘’Nos casos em que é necessária a retirada da próstata, a cirurgia pode ser feita por robótica, sendo um procedimento sem riscos e de internação curta. E após, o homem pode levar uma vida normal, inclusive sexualmente’’, afirma o urologista.
Lembrando ainda que a melhor prevenção é sempre fazer ao menos uma vez por ano o exame de toque com um urologista, especialmente para quem tem caso de câncer de próstata na família.
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As principais causas do câncer de mama envolvem muitos fatores, como alterações genéticas ou ambientais, que determinam o aparecimento da doença.
O principal sintoma, na maioria das vezes, é o surgimento de um nódulo palpável, endurecido e fixo na região dos seios.
Mas como tratar o câncer de mama?
‘’Os tipos de tratamento a gente chama de multidisciplinar, porque envolve tratamento cirúrgico, quimioterápico, radioterápico, hormonioterápico. Ou seja, vários tipos de tratamento para a mesma doença’’, diz o mastologista José Spartaco Vial.
Ele explica ainda em que casos a retirada cirúrgica da mama(mastectomia) precisa ser feita:
‘’A mastectomia geralmente é recomendada quando os tumores são muito grandes e não respondem primariamente à quimioterapia para reduzi-los, ou quando são tumores chamados multicêntricos, que têm vários focos na mesma mama. Essas são as indicações mais comuns de mastectomia. Ou quando a paciente tem uma mutação genética e vai fazer então a chamada profilática com a colocação de prótese’’.
Hoje em dia, já existem técnicas de reconstrução da mama, para as mulheres que tiveram de se submeter à mastectomia.
‘’São várias as técnicas de reconstrução mamaria e dependem de acordo com a severidade da remoção. Casos em que se remove somente o conteúdo, preservando a pele, aréola e mamilo podem ser reconstruídas com próteses definitivas ou provisórias. Mastectomias em que removeram a aréola, mamilo e uma faixa maior de pele podem ser reconstruídas com próteses, um retalho de musculo e pele que vem das costas para substituir a pele removida e recobrir a prótese. Ainda nas grandes remoções de volume e todo revestimento de pele, a reconstrução pode usar o abdome em excesso como uma abdominoplastia sem utilizar a prótese. Todas são técnicas que devem ser de domínio do cirurgião plástico, com formação na reparadora’’, explica a cirurgiã plástica Cláudia Francisco Oliveira, titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica(SBCP) e diretora da Clínica Vanité, em São Paulo.
‘’ A reconstrução no passado era feita após anos depois da mastectomia, porém, hoje, indica-se a reconstrução imediata, ou seja, junto com a mastectomia. Só não é feita em casos em que pode comprometer a vida da paciente, ou quando o paciente não quer, ou ainda na ausência de um profissional habilitado. E todas as mulheres reconstruídas podem e devem levar uma vida normal’’, acrescenta a dra. Cláudia.
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Além de todos os problemas que podem surgir com traumas físicos e psicológicos causados pelo diagnóstico positivo de algum destes tipos de câncer, a doença ainda pode afetar outra área sensível: o desejo dos casais terem filhos.
“Uma das maiores complicações das terapias para tratamento do câncer, como a quimio e a radioterapia, é a perda da função das gônadas, isto é, os ovários, no caso das mulheres, e os testículos, no caso dos homens. O resultado é o comprometimento da qualidade e quantidade dos óvulos e espermatozoides, levando assim a infertilidade, que pode ser permanente ou temporária’’, diz o médico Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana e diretor da Clínica Mater Prime, em São Paulo.
Mas o dr. Rodrigo dá uma boa notícia para os casais que estejam enfrentando esta doença e pretendam ter filhos no futuro:
“Hoje temos meios de preservar a capacidade reprodutiva antes do início do tratamento oncológico, o que consiste na criopreservação dos óvulos e sêmen em nitrogênio líquido na temperatura de -196ºC. Dessa forma, preservamos o potencial e a viabilidade do sêmen e dos óvulos, o que permite que sejam utilizados posteriormente para a fertilização”.
Contamos com a colaboração:
Da Holding Comunicações e do Dr. Rodrigo Rosa/Especialista em Reprodução Humana
Da DATZ Comunicação e dos médicos: Dr. José Spartaco Vial /Mastologista e Dra.Cláudia Francisco Oliveira/Cirurgiã Plástica
E do Dr.Nagib Assad Filho/Urologista
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