A alegação é que a substância é tóxica para seres humanos e para o meio ambiente
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) iniciou uma consulta pública para discutir a proibição do termômetro de mercúrio e o esfigmomanômetro de mercúrio, usado para medir pressão, ambos utilizados nos diagnósticos em saúde.
A Anvisa pretende proibir não só a fabricação, como a comercialização, importação e uso em serviços de saúde. Se a proposta for aprovada, a partir de janeiro de 2019, entrará em vigor.
O que motivou a proposta da Anvisa foi o fato do mercúrio ser tóxico não só para seres humanos, como para o meio ambiente. A substância pode se ligar a outros elementos químicos e formar o metilmercúrio, que é ainda mais prejudicial à saúde, podendo afetar os rins, o fígado e o sistema nervoso central. As consequências podem gerar perda de coordenação motora, fraqueza muscular, dificuldades na fala e na audição e, em casos extremos, levar à morte.
Embora em quantidades pequenas quanto as encontradas no termômetro, dificilmente gerem problemas de saúde, segundo avaliação do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, os termômetros de mercúrio já foram abolidos da União Europeia desde 2007. Nos Estados Unidos eles são proibidos em 13 estados, cujas leis impedem a fabricação, venda e distribuição dos mesmos.
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