Estudo estima que até 2030 dois milhões de pessoas morram em consequência do fumo
O tabaco, na China, já pode ser considerado uma epidemia. Tanto é, que uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford, em conjunto com a Academia Chinesa de Ciências Médicas e com o Centro Chinês para Controle de Doenças, estimou que até o ano de 2030, dois milhões de pessoas morrerão anualmente na China vítimas do cigarro.
O estudo foi divulgado pela Revista Lancet e apontou que dois terços dos jovens chineses do sexo masculino começam a fumar antes dos 20 anos de idade. Metade deles morrerá em decorrência desse hábito. Felizmente, enquanto mais da metade dos homens do sexo masculino fumam, só 2,4% das mulheres na China têm esse hábito.
O que ajudaria a diminuir o risco dessas mortes, por incrível que pareça, seria aumentar o preço dos cigarros. E campanhas para convencer as pessoas a pararem de fumar ou nem começarem. Mas, a saída não é tão simples, já que apenas 10% dos fumantes chineses param de fumar por iniciativa própria. A maioria é obrigada a parar por questões de saúde.
A China é o maior consumidor de cigarros no mundo. Um em cada três cigarros fumados globalmente vem do país, que é um dos maiores produtores de tabaco. O cigarro pode causar cerca de 50 doenças diferentes, entre elas o câncer. Os órgãos mais afetados são o coração, pulmão.
Cada tragada em um cigarro são inaladas 4.700 substâncias tóxicas, entre as piores estão à nicotina, o monóxido de carbono (CO) e o alcatrão. A primeira causa dependência, problemas cardíacos e circulatórios; a segunda reduz a oxigenação sanguínea do corpo e a terceira reúne vários produtos cancerígenos como polônio, chumbo e arsênio.
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