Saiba mais sobre a fibromialgia que é muito comum entre as mulheres
Você já ouviu falar da fibromialgia? Esta enfermidade ganhou notoriedade mundial quando uma mega estrela pop, a cantora e atriz Lady Gaga, informou que estava com a doença, sendo obrigada a cancelar seu show no Rock in Rio de 2017 por causa das fortes dores que sentia.
A fibromialgia provoca realmente muitas dores no corpo e pode afetar de forma bastante negativa a qualidade de vida de quem tem essa doença.
Quer saber mais? Então leia a matéria que preparamos para você.
Mas como definir a fibromialgia? Quem nos ajuda a entender melhor é o ortopedista Fernando Jorge, especialista em Intervenção em Dor (Hospital Albert Einstein-SP) e em Medicina Intervencionista em Dor (Faculdade de Medicina da USP).
“A fibromialgia é uma doença crônica e sem causa conhecida caracterizada principalmente por uma sensação de dor generalizada no corpo, em que, muitas vezes, o paciente não consegue apontar sua origem. Além disso, também provoca uma maior sensibilidade ao toque e pode ser acompanhada de outros sintomas’’.
Além das dores, outros sintomas comuns da fibromialgia são:
.Fadiga
.Alterações no sono
‘’Devido às dores e ao cansaço, o paciente com fibromialgia pode sofrer prejuízos severos na qualidade de vida, inclusive com alterações na memória e na concentração, prejudicando a realização de tarefas diárias e até o desempenho profissional.
A fibromialgia afeta cerca de 3% da população brasileira, atingindo principalmente mulheres entre 30 e 50 anos.
“A doença também pode prejudicar o convívio social e interferir nos relacionamentos. Isso sem falar da grande incerteza e vulnerabilidade que o paciente com fibromialgia sente, afinal, trata-se de uma doença crônica, cuja causa não é conhecida e sem cura’’, diz o médico.
Veja também:
A fibromialgia pode provocar incapacitação nos doentes, podendo assim auxiliar no aparecimento de quadros de:
.Ansiedade
.Depressão
‘’ Estima-se que cerca de 50% dos pacientes com fibromialgia têm sintomas depressivos. E a grande questão é que a depressão pode piorar a sensibilidade à dor, gerando assim um ciclo vicioso”, aponta o dr. Fernando Jorge.
Uma questão que pode afetar ainda mais a saúde psicológica dos pacientes, são algumas condições próprias da fibromialgia que podem prejudicar o diagnóstico da doença:
‘’Na fibromialgia não há qualquer lesão, inflamação ou degeneração dos tecidos. Na verdade, o que acontece é uma amplificação dos impulsos dolorosos. E não existem exames específicos que possam comprovar essa alteração. Além disso, as reações do paciente são muito diferentes de quadros de dor aguda. Muitas vezes, a pessoa consegue se comunicar bem e parece calma. Mas, atualmente, temos uma série de pesquisas, com visualização do cérebro do paciente com fibromialgia, que comprovam que a dor sentida é real”, afirma o ortopedista.
E por causa de uma certa descrença na doença, inclusive por parte de alguns profissionais da saúde, o paciente, muitas vezes, é obrigado a passar por vários consultórios médicos até conseguir um diagnóstico conclusivo.
“O diagnóstico da doença é essencialmente clínico, com base nos sintomas e histórico do paciente. O que o médico pode solicitar são exames para excluir a possibilidade de outras doenças com características semelhantes a fibromialgia”, fala o especialista.
Confira ainda:
A fibromialgia, infelizmente, não tem cura. Mas existem estratégias para controle da doença:
“A prática de atividade física é, comprovadamente, uma grande aliada na melhora dos sintomas da fibromialgia e, consequentemente, da qualidade de vida de pacientes que sofrem com a doença. Mas a prática deve ser acompanhada pelo profissional especializado”, recomenda o especialista.
Existem ainda medicações que o médico poderá recomendar como:
.Neuromoduladores (para combater a dor)
.Antidepressivos
“Mas mais importante do que as medicações é o cuidado do paciente com seu estilo de vida. Terapias integrativas, incluindo fisioterapia e terapia cognitiva-comportamental, também podem ser recomendadas”, sugere o médico.
E o dr. Fernando Jorge finaliza com um recado importante:
“Embora não cause danos estruturais nas articulações, pode causar dores articulares, o que pode dificultar a realização de tarefas diárias. Mas é importante reforçar que não é fatal. E embora não tenha cura, em muitos casos, os sintomas da doença podem retroceder quase totalmente’’.
Contamos com a colaboração a Holding Comunicações e do médico: Dr. Fernando Jorge/Ortopedista
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