Você é daqueles que não pode viver sem uma boa xícara de café? Para quase todo brasileiro, o café é um item fundamental na dieta diária, seja no café da manhã, no lanche da tarde ou mesmo após o almoço.
Mas além da famosa cafeína que gera energia para o organismo, agora uma pesquisa feita por cientistas europeus traz uma outra boa notícia: beber café ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, prolongando a vida útil das pessoas
Quer saber mais sobre essas propriedades benéficas do cafezinho?
Então siga lendo essa matéria.
O estudo foi desenvolvido por pesquisadores da Sociedade Europeia de Cardiologia e publicado no periódico European Journal of Preventive Cardiology (https://academic.oup.com/eurjpc/article-abstract/29/17/2240/6704995?redirectedFrom=fulltext).
A pesquisa revelou que quem bebia de ao menos 2 a 3 xícaras de café por dia, ficava menos vulnerável à problemas cardíacos, apresentando um aumento na vida útil. O estudo foi feito com quem consumia 3 tipos de café:
.Moído.
.Instantâneo
.Descafeinado
“Os 3 tipos foram associados a reduções equivalentes na incidência de doenças cardiovasculares e morte por doença cardiovascular ou qualquer outra causa. Os resultados sugerem que a ingestão leve a moderada de café moído, instantâneo e descafeinado deve ser considerada parte de um estilo de vida saudável”, afirma a médica nefrologista Caroline Reigada, integrante da Associação de Medicina Intensiva Brasileira(AMIB).
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A pesquisa da Sociedade Europeia de Cardiologia trouxe ainda boas notícias para a saúde coronariana.
O estudo examinou as associações entre os tipos de café e:
.Arritmias
.Doenças cardíacas
.Morte
Cerca de 450 mil pessoas, com idade média de 58 anos, participaram da pesquisa, sendo que mais de 55% eram mulheres. Neste grupo havia desde aqueles que não tomavam café, até os que bebiam de 1 a 5 xícaras ou mais de café por dia, sendo que:
.44,1% ingeriam café instantâneo
.18,4% café moído
.15,2% café descafeinado
.22,4% não bebiam café
Durante o tempo da pesquisa quase 10% das pessoas apresentaram algum tipo de doença cardiovascular. E os resultados de recuperação, entre os consumidores de café, foram bem positivos.
“Todos os tipos de café foram associados a uma redução na mortalidade por qualquer causa. A maior redução de risco observada com duas a três xícaras por dia, que em comparação com não beber café, foi associada a uma probabilidade 14%, 27% e 11% menor de morte para preparações descafeinadas, moídas e instantâneas, respectivamente”, diz a médica nefrologista.
E acrescenta:
“Café moído e solúvel, mas não descafeinado, foi associado à redução de arritmias, incluindo fibrilação atrial. Em comparação com não bebedores, os menores riscos foram observados com quatro a cinco xícaras por dia para café moído e duas a três xícaras por dia para café solúvel, com riscos reduzidos de 17% e 12%, respectivamente”.
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E as vantagens do consumo do café não param por aí.
Segundo a médica nutróloga Marcella Garcez, professora e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), o café tem ainda mais de 1000 ingredientes ativos. “O café tem aproximadamente 300 elementos químicos no grão e 850 após a torrefação, que são responsáveis pelo aroma e sabor do café’.
Entre estes elementos estão vários que são benéficos à saúde, tais como:
.As xantinas: cafeína, teobromina, teofilina, paraxantina
.Ácidos orgânicos: clorogênico, cafeico, metilúrico, vanílico, hidroxibenzoico e ferrúlico
.Flavonóides
.Vitaminas B e C
.Minerais:cálcio, fósforo e ferro
.Óleos essenciais
Mas existe uma questão que deve ser levada em conta, que é a sensibilidade à cafeína, que em algumas pessoas pode provocar problemas digestivos e gástricos, além de aumento da pressão arterial, insônia e ansiedade.
‘’Para esses casos, o consumo do café descafeinado é interessante, pois não faz mal para quem não quer ou não pode ingerir cafeína, como no caso de indivíduos com gastrite, hipertensos ou com insônia, por exemplo, porque o café descafeinado tem pouca quantidade de cafeína, apenas 0,1% da cafeína presente no café normal. A produção de café descafeinado requer um processo delicado, não retira outros compostos que são essenciais para o sabor e aroma do café normal, sem o efeito estimulante da cafeína”, conclui a nutróloga Marcella Garcez.
Contamos com a colaboração da Holding Comunicações e das médicas:
Dra. Caroline Reigada/ Nefrologista
Dra.Marcella Garcez/Nutróloga
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