Estudo americano revela que fazer refeições em família diminui o estresse
O estresse crônico é uma doença cada vez mais comum devido ao ritmo de vida agitado que é o padrão da maioria das pessoas no mundo de hoje, acelerado e interconectado.
O estresse descontrolado pode ser o desencadeador de vários problemas graves, como:
.Infartos
.Derrames
.Doença renal
.Hipertensão
.Diabetes
E uma das mudanças que o estilo de vida contemporâneo provocou na rotina das pessoas, é que hoje está cada vez mais rara aquela mesa de almoço ou jantar que reunia pai, mãe e filhos.
Só que um estudo científico aponta aquilo que nossos avós já deviam saber: quanto maior o número de refeições feitas em família, menor o estresse.
Para saber mais detalhes, siga lendo esta reportagem.
A pesquisa foi feita nos EUA, com 1000 pessoas, para o movimento Healthy for Good da American Heart Association ((https://newsroom.heart.org/news/new-survey-91-of-parents-say-their-family-is-less-stressed-when-they-eat-together)).
O estudo mostrou que 91% dos pesquisados confirmaram que os níveis de estresse diminuíram na família, quando foi feita ao menos uma refeição com todos os moradores da casa juntos.
“O estresse virou uma preocupação global na medida em que, na sua forma crônica, além de várias doenças cardíacas, também provoca a excreção de fosfato em níveis fora do padrão, o que prejudica a função renal, além de levar a fraqueza muscular e alterações na composição óssea. Por serem as unidades de filtragem de sangue do corpo, os rins são impactados por problemas com os vasos e a circulação sanguínea. Dessa forma, a pressão alta e o açúcar elevado no sangue provocados pelo estresse podem sobrecarregar os rins. Inclusive, pacientes com hipertensão e diabetes correm maior risco de doença renal”, afirma a médica nefrologista Caroline Reigada, especialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB).
E prossegue a médica:
“Compartilhar refeições com outras pessoas é uma ótima maneira de reduzir o estresse, aumentar a autoestima e melhorar a conexão social, principalmente para as crianças. É importante que as pessoas encontrem maneiras de reduzir e gerenciar o estresse o máximo possível, o mais rápido possível”.
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A pesquisa da American Heart Association também identificou entre os entrevistados, que:
.65% se consideram ‘’um pouco estressados’’
.27% se consideram ‘’muito estressados’’
Um outro dado é que 69% dos pesquisados que trabalham em horário integral ou parcial, afirmam que se sentiriam menos estressados se pudessem fazer ao menos uma refeição em companhia de um familiar ou colega de trabalho.
A pesquisa descobriu ainda que 67% das pessoas dizem que compartilhar uma refeição os lembra da importância de se conectar com outras pessoas, e 54% dizem que isso os lembra da importância de ‘’desacelerar’’ e fazer ao menos uma pausa durante o dia.
“Estudos relatam que tanto crianças como adultos que fazem refeições em família tendem a sofrer menos estresse, além de cultivarem um melhor relacionamento, devido à conexão estabelecida nessas ocasiões. As evidências científicas que relacionam as refeições em família com a redução do risco de desenvolver transtornos emocionais e alimentares, mediados por estresse, são cada vez mais robustas”, diz a médica nutróloga Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
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A pesquisa indicou ainda um outro dado interessante: 59% dos entrevistados afirmam que realizar refeições em família ajuda na escolha de uma alimentação mais saudável.
“Quando se fala em reduzir o estresse, geralmente as atividades como meditação, yoga e lazer são lembradas. Mas as refeições, desde o momento do preparo até o momento do consumo alimentar, particularmente se forem compartilhadas com pessoas com laços afetivos, como os familiares, podem reduzir o estresse. O ato de cozinhar e fazer refeições em família pode representar conforto emocional, diversão e ao mesmo tempo leva a uma dieta mais equilibrada, crucial para a saúde mental’’, diz a nutróloga Marcella Garcez.
E a nefrologista Caroline Reigada complementa:
“Sabemos que nem sempre é tão fácil quanto parece reunir as pessoas na hora das refeições. Como outros hábitos saudáveis, permita-se começar pequeno e construir a partir daí. Estabeleça uma meta de reunir amigos, familiares ou colegas de trabalho para mais uma refeição a cada semana. Se você não puder se reunir pessoalmente durante a semana, pense em algo no final de semana”, diz a nefrologista Caroline Reigada.
Contamos com a colaboração da Holding Comunicações e das médicas:
Dra. Caroline Reigada/Nefrologista
Dra.Marcella Garcez/Nutróloga
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