Pesquisa americana diz que a redução não possui tanta eficácia
Um novo estudo, financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA e pela American Diabetes Association e publicado na revista “Lancet Diabetes and Endocrinology”, que compara 53 estudos de longo prazo realizados desde 1960 sobre dieta e que contou com a participação de 68.000 pessoas, derruba a tese de que se devem cortar gorduras para emagrecer.
Segundo a nova análise, dietas baseadas em baixa gordura não alcançam tanta eficácia quanto à dieta mediterrânea ou as que reduzem os carboidratos. O estudo também questionou a eficácia de dietas de longa duração.
A gordura dos alimentos tem sido relacionada à doença cardíaca e ao aumento da obesidade. Isso levou a uma verdadeira febre de consumo de produtos sem gorduras, que vão desde a um simples iogurte até uma refeição pronta. Só que o açúcar, o atual vilão da obesidade no mundo, foi bastante utilizado no processo de fabricação desses produtos, com o objetivo de promover uma melhora no sabor e torná-lo mais atraente para o consumidor.
A autora do estudo, a Dra. Deirdre Tobias, do Brigham and Women´s Hospital e da escola de medicina de Harvard, em Boston, declarou não existir evidências para que dietas de baixa gordura sejam recomendadas para quem precisa emagrecer. A tese é que, reduzindo a gordura, que possui o dobro das calorias por grama de carboidratos e proteínas, ocorrerá uma natural perda de peso. Mas, segundo o estudo, acontece justamente o contrário.
Isso poderia justificar o sucesso das dietas das proteínas, que permitem o consumo liberado de gorduras. Desde que elas não tenham longa duração, ou seja, não excedam o período de um ano. Geralmente, após seis meses, ocorre o chamado efeito platô, onde a pessoa para de perder peso, mesmo fazendo a dieta e chegam até a recuperá-lo, caso ocorra um abandono dos hábitos saudáveis. Novos estudos serão necessários para ajudar as pessoas a perder peso a longo prazo.
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