Plantada e consumida em todo o território nacional, a alface é um alimento rico em nutrientes e pode ser consumida o ano todo, inclusive no período mais frio
Técnicas da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo explicam que a alface é a primeira folhosa introduzida na alimentação e seu consumo ajuda a reduzir até mesmo a ansiedade.
“A alface é uma hortaliça muito comum e presente na mesa do brasileiro; geralmente, é a primeira folhosa crua a ser introduzida na nossa alimentação”, explica a nutricionista Beatriz Cantusio Pazinato.
A folha também tem alto poder de saciedade e oferece apenas 15kcal por 100 gramas, por isso é tão comum nas dietas.
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Dentre as propriedades da alface, destacam-se as vitaminas, como a niacina, que atua na respiração das células e na digestão dos nutrientes.
Dentre os minerais, possui boas quantidades de fósforo e potássio.
“O fósforo, além de participar da composição dos ossos e de todas as células do nosso corpo, auxilia na formação de músculos e no equilíbrio sanguíneo. O potássio é essencial para a transmissão do impulso nervoso, iniciar as contrações e os movimentos dos músculos, regular os batimentos cardíacos e a pressão arterial”, explica.
“A alface pertence às plantas do gênero lactuca e produz uma substância chamada lactucina, encontrada principalmente nos talos, sendo conhecida pelas propriedades antitumorais, antimaláricas, calmantes, sedativas, entre outras”, esclarece a engenheira agrônoma Maria Cláudia Garcia Blanco, especialista em plantas medicinais.
ESegundo Sizele, em razão da presença de vitaminas A, C e K, antioxidantes, magnésio e potássio, a folhosa favorece também o fortalecimento do sistema imunológico.
A vitamina A, em conjunto com a luteína e zeaxantina, pode trazer benefícios para a saúde dos olhos, já que são substâncias carotenoides que atuam na redução de doenças oftalmológicas como a catarata, por exemplo.
Alguns estudos também apontam que essa verdura, quando consumida regularmente, pode ser benéfica para o controle da pressão arterial e dos níveis de colesterol.
No momento da compra, é importante escolher as folhas que estejam firmes, sem manchas e com cor brilhante.
Não se devem comprar aquelas que estiverem amassadas, amareladas e com pontos escuros.
Ao ser adquirido, o pé de alface pode ser armazenado em sacos plásticos furados e guardados nas gavetas inferiores das geladeiras.
Deve-se lavar folha a folha em água limpa e corrente e as deixar de molho em solução clorada (preparada conforme a recomendação do fabricante, descrita na embalagem da água sanitária ou do hipoclorito), por 15 minutos, aproximadamente.
As folhas, já higienizadas e escorridas, podem ser acondicionadas em potes plásticos tampados e armazenados sob refrigeração.
“Para que durem por mais tempo, é importante, periodicamente, remover a água, resultante da respiração das folhas, que se forma no recipiente, evitando-se a aceleração da oxidação e redução da vida útil da folhosa”, previne Beatriz Cantusio.
Qualidades terapêuticas em destaque, a alface costuma ser consumida crua, em saladas ou complementos de lanches; mas também pode ser refogada e fazer parte de algumas preparações como sopas, tortas e patês.
“Não há uma quantidade ideal indicada para consumo, mas recomenda-se a inclusão de seis a 12 folhas nas refeições diárias”, afirma Sizele.
Na culinária, pode ser usada em diferentes receitas, como em refrescos e sopas.
“Agora, com a chegada dos dias mais frios, experimente colocar uma folha de alface picada e sobre ela acrescentar a sua sopa preferida bem fumegante e veja que delícia”, sugere Beatriz Cantusio.
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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