Existem vários tipos de dietas que volta e meia são divulgadas pela mídia, redes sociais ou mesmo de boca em boca. Algumas duram, outras nem tanto, mas com certeza há uma dieta que nunca ‘’sai de moda’’: a chamada dieta mediterrânea.
Essa dieta se baseia no consumo de alimentos como:
.Legumes
.Verduras
.Frutas
.Cereais
.Leguminosas
.Azeite
.Nozes
.Peixe
.Leite e derivados
Ela traz tantos benefícios para a saúde, que foi eleita pela 6ª vez consecutiva como a ‘’Dieta do Ano’’ pelo conceituado US News & World Report ((https://health.usnews.com/best-diet/best-diets-overall)) .
Quer saber mais sobre a dieta mediterrânea? Então siga lendo esta matéria.
A dieta mediterrânica tem a sua origem e evolução nas civilizações que definiram a cultura mediterrânica, na sua unidade e diversidade de expressões regionais. Muito além de uma dieta é sobretudo um estilo de vida inspirado originalmente nos padrões das populações da Grécia, do Sul de Itália, da França, da Espanha e de Portugal.
Existem 10 princípios básicos que simbolizam a relação dos homens e mulheres da região do Mediterrâneo com a alimentação:
.Frugalidade e cozinha simples
.Alto consumo de produtos vegetais
.Consumo de produtos locais, frescos e da época
,Azeite de oliva como principal fonte de gordura
.Consumo moderado de laticínios
.Ervas aromáticas para temperar e menor consumo de sal
.Consumo de peixes como salmão, atum e arenque
.Consumo moderado de vinho
.Beber bastante água
.Bom convívio à mesa
‘’Além disso, deve-se consumir muito pouco a carne vermelha, gorduras de origem animal, produtos industrializados e alimentos ricos em gordura e açúcar”, acrescenta a médica nutróloga Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
Ela fala ainda sobre o consumo de carboidratos nesta dieta:
‘’Carboidratos complexos, na forma de frutas frescas, verduras, legumes, alguns tubérculos e cereais integrais são incluídos com frequência.
Carboidratos simples, como pães brancos, biscoitos doces ou salgados, macarrão, massas e cereais preparados com farinha branca, doces, guloseimas e produtos à base de açúcar, assim como os alimentos processados industrializados devem ser excluídos ou consumidos eventualmente’’.
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Existem evidências científicas que relatam inúmeros benefícios da dieta mediterrânea para a saúde, como:
.Risco menor de doenças crônicas
.Redução da gordura corporal
.Coração mais saudável
.Menor chance de inflamações e alergias
.Proteção contra a demência
.Redução da mortalidade precoce
Essa dieta ajuda a prevenir ou tratar problemas como diabetes, obesidade, colesterol alto, hipertensão?
‘’A dieta mediterrânea não é uma dieta com o objetivo de emagrecimento, mas a sua adoção pode ajudar a reduzir a prevalência de doenças metabólicas’’, diz a médica nutróloga.
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Também se fala muito de que a dieta mediterrânea retarda de alguma forma o processo de envelhecimento. É isso mesmo?
‘’O envelhecimento precoce ou acelerado, pode ocorrer por alguns fatores como instabilidade genômica, alterações epigenéticas, perda de proteostase, comunicação intercelular alterada, disfunção mitocondrial, senescência celular, encurtamento dos telômeros, exaustão de células-tronco, alterações de condições nutrológicas. Estes processos se referem a danos no material genético, alterações metabólicas e prejuízo na geração de energia, comprometendo o funcionamento de células e tecidos. A dieta mediterrânea é capaz de atuar em todos esses fatores’’, afirma a dra.Marcella.
E além de ‘’manter a juventude’’, a dieta também ajuda a quem tem o sonho de ser mãe ou pai pela primeira vez. Um estudo publicado no periódico científico Nutrients (( https://www.mdpi.com/2072-6643/14/19/3914)),revelou que os ingredientes da dieta mediterrânea combatem a infertilidade.
“A dieta ocidental é comumente composta por quantidade excessivas de gorduras saturadas, carboidratos refinados e proteínas animais, além de ser pobre em fibras, vitaminas e minerais, o que faz com que esteja associada a altos níveis de inflamação. E possuímos extensas evidências de que a inflamação do organismo pode afetar a fertilidade feminina e masculina’’, afirma o ginecologista e obstetra Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana e diretor da Clínica Mater Prime, em São Paulo.
‘’Em contrapartida, o estudo apresentou evidências consistentes de que a adoção de uma dieta anti-inflamatória, principalmente com consumo aumentado de gorduras poliinsaturadas, flavonóides e baixa ingestão de carnes vermelhas e processadas, como é o caso da dieta mediterrânea, pode melhorar a fertilidade e a qualidade do esperma, aumentando as chances do casal conceber um bebê’’, finaliza o dr. Rodrigo.
Contamos com a colaboração a Holding Comunicações e dos médicos:
Dra.Marcella Garcez/Nutróloga
Dr.Rodrigo Rosa/ Ginecologista e Obstetra
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