Corrida em cadeira de rodas traz muitos benefícios para que não tem mobilidade nas pernas
Com a proximidade das Olimpíadas em 2016 esportes não muito populares estarão em evidência. Nada melhor do que estimular um tipo de corrida diferente, mas que traz muitos benefícios para quem a pratica. Trata-se da corrida em cadeira de rodas, modalidade atlética paraolímpica especialmente dedicada a quem não possui mobilidade nas pernas.
O esporte nasceu na charmosa cidade de San Francisco, na Califórnia, que por possuir muitas ladeiras, estimula uso de veículos como bicicletas e skates. E por que não cadeira de rodas? Foi o que deve ter pensado Jesper Neta, um ex-sapateador que perdeu as duas pernas num acidente e um dia, com saudades da sensação de sentir o vento no rosto, resolveu experimentar descer as ladeiras da cidade com sua cadeira. Resultado da aventura? Outro acidente em que perdeu um braço atropelado por um caminhão.
O que poderia ser uma tragédia acabou se tornando um estimulo aos demais cadeirantes moradores da cidade a deslizar pelas ladeiras com suas cadeiras. Seguiu-se uma onda de atropelamentos de cadeirantes na cidade até que a FODACE (Federação de Organização e Desenvolvimento do Atletismo em Cadeiras Especiais) criou uma pista especial para o esporte ser praticado, sem a circulação de veículos pesados.
Hoje a corrida em cadeira de rodas possui várias modalidades. Em pistas planas e sem obstáculos existem provas de 100m, 200m, 400m e 800m. Acima são as consideradas provas de longa distância, como a meia-maratna (21km) e maratona (42km). As duas últimas necessitam de cadeiras acolchoadas, próprias para o esporte, que evitam assaduras nos praticantes. E são realizadas em pistas planas evitando que um o peso corporal venha a favorecer um participante. Há ainda as provas com barreiras e em descida de obstáculos, a denominada Corrida de Cadeira de Rodas, onde os corredores se soltam em suas cadeiras em uma pista de descida.
Além dos já conhecidos benefícios físicos, a corrida em cadeira de rodas pode proporcionar aos portadores de deficiência física maior sociabilidade, realização emocional e bem estar, já que a atividade libera endorfina, hormônio que proporciona sensação de prazer.
Uma vez que o portador tenha autorização médica para a prática, os benefícios e resultados podem aparecer rapidamente: fortalecimento dos membros superiores ou inferiores, aumento da resistência cardiovascular, bem estar e socialização. Em se tratando de cadeirantes, o acompanhamento médico é obrigatório, para indicar e acompanhar a frequência cardíaca e o ritmo dos treinos.
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