Estudo confirma que exercício físico ajuda a diminuir o estresse
Você já deve ter ouvido aquela frase: ‘’Está estressado? Vá pescar!”. Pois saiba que essa afirmação faz sentido, já que buscar alguma atividade mais relaxante ajuda realmente a combater o estresse, que é responsável por vários problemas de saúde, como por exemplo:
.Hipertensão
.Alterações glicêmicas
.Gastrite
.Ansiedade
.Depressão
E agora um estudo científico confirmou o que muitos profissionais de saúde e preparação física já defendem há tempos. Praticar algum tipo de atividade física mais ativa ajuda a reduzir o estresse e também o risco de doenças cardiovasculares.
Para saber mais, não deixe de seguir lendo esta matéria.
A pesquisa foi coordenada por cientistas do Massachusetts General Hospital dos EUA e publicada no conceituado periódico científico Journal of the American College of Cardiology ((https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0735109724004182?via%3Dihub)).
O estudo foi feito analisando características físicas e informações médicas de 50.359 pessoas, para avaliar os benefícios da atividade física na melhora de condições mentais e cardíacas. Foram feitos também exames de imagem e de medição da atividade cerebral, num subgrupo de 774 participantes. O resultado apontou que a prática regular de exercícios físicos melhorou condições relacionadas ao estresse, como depressão e gerou ainda benefícios à saúde do coração.
“O estudo mostrou que a atividade física reduz o risco de doenças cardiovasculares também como consequência da diminuição da sinalização relacionada ao estresse no cérebro. Esse é um fato importante, pois o estresse é o mal do mundo moderno e devemos considerar cada vez mais a prescrição de exercícios físicos para pacientes que sofrem com constante descarga de estresse na corrente sanguínea”, afirma a nutróloga Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
Indivíduos com níveis mais elevados de atividade física também tendem a ter menor atividade cerebral relacionada ao estresse.
‘’Notavelmente, as reduções na atividade cerebral associada ao estresse foram impulsionadas por ganhos de função no córtex pré-frontal, uma parte do cérebro envolvida na função executiva (ou seja, tomada de decisões, controle de impulsos) e que é conhecida por restringir os centros de estresse do cérebro”, acrescenta a médica.
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Mas além de afetar a saúde mental,o estresse está relacionado ainda com o risco de problemas como:
.Obesidade
.Complicações metabólicas
.Doenças cardiovasculares
O estudo do Massachusetts General Hospital também apontou melhoras nas condições de saúde cardíaca, entre as pessoas pesquisadas que eram ativas.
“Durante um acompanhamento médio de 10 anos, 12,9% dos participantes desenvolveram doenças cardiovasculares. Os participantes que cumpriram as recomendações de atividade física tiveram um risco 23% menor de desenvolver doenças cardiovasculares em comparação com aqueles que não cumpriram essas recomendações’’, aponta a dra. Marcella.
As análises levaram em conta também o estilo de vida e fatores de risco para doenças coronarianas das pessoas pesquisadas. E mesmo sendo necessário ainda um prosseguimento dos estudos, o resultado inicial já mostra a importância da prática de atividade física no tratamento de pacientes com estresse crônico.
“É importante transmitir aos pacientes que a atividade física pode ter efeitos cerebrais importantes, que podem proporcionar maiores benefícios cardiovasculares entre indivíduos com síndromes relacionadas ao estresse, como a depressão”, complementa a especialista.
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Mas além da atividade física, combater os efeitos danosos do estresse também inclui ter cuidado com o que se come.
“Sabemos por inúmeras pesquisas que uma dieta equilibrada, variada e a mais natural possível, é a forma mais saudável de nutrir o organismo’’, indica a nutróloga.
Entre os alimentos que não devem faltar na dieta estão:
.Frutas
.Legumes
.Vegetais folhosos
.Frutos do mar
‘’Também é importante a recomendação de ingestão de alimentos fermentados, pois estes podem ajudar a equilibrar a liberação de neurotransmissores no trato gastrointestinal. Com moderação, incluir chocolate amargo, que tem propriedades antioxidantes e auxilia na liberação de neurotransmissores relacionados à sensação de prazer e bem-estar, também é válido”, fala a médica.
Dormir bem também é uma meta a ser alcançada.
“Medidas para melhorar o sono também são importantes, já que ele desempenha um papel importante no fortalecimento do sistema imunológico e na regulação de vários hormônios, incluindo os relacionados ao estresse, ao crescimento e à regulação do açúcar no sangue”, conclui a dra. Marcella.
Contamos com a colaboração da Holding Comunicações e da médica: Dra.Marcella Garcez/Nutróloga
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