Pesquisa americana diz que exagero na atividade é tão prejudicial quanto não praticar exercício nenhum
Quem começa a correr e leva a atividade a sério, sabe que o exercício contagia o praticante de tal forma que ele tende a exagerar. Mas os apaixonados por corrida devem segurar a vontade de correr mais e mais. Um estudo publicado no “Journal of the American College of Cardiology” alerta que praticar a atividade física em excesso é tão prejudicial ao organismo quanto não praticar nenhum exercício.
Integraram o estudo mais de um mil participantes ao longo de 12 anos. Uns praticavam corrida, outros não, mas todos se encontravam com a saúde em dia. Os que corriam menos de duas horas e meia por semana sofreram menos risco de morte do que os que corriam mais de quatro horas semanais ou não realizavam nenhum exercício. Esses apresentaram mais taxas de mortalidade.
O estudo serviu também para apontar o ritmo ideal para a prática do esporte. No máximo três vezes por semana perfazendo duas horas e meia de exercício por semana. A média de velocidade deve ser a de oito quilômetros por hora. Segundo os condutores do estudo, as alterações no ritmo do coração durante o exercício podem justificar a presença dos riscos. E também que, praticada em excesso, a corrida pode estimular uma mudança na patologia do coração e das artérias.
Estudos anteriores comprovaram que, praticada de forma moderada, a corrida aumenta a expectativa de vida de homens e mulheres em até cinco anos. Sem falar que a atividade traz vários benefícios à saúde: melhora a absorção de oxigênio, aumenta a sensibilidade à insulina, reduz a pressão arterial e melhora a função cardíaca e a respiratória.
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